Postado por producaomgsites em 24/mar/2025 - Sem Comentários
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum entre os homens, especialmente à medida que envelhecem. Caracterizada pelo aumento não cancerígeno da próstata, a HPB pode causar uma série de sintomas desconfortáveis, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco e aumento da frequência urinária, principalmente durante a noite. Além disso, a condição pode levar a complicações mais graves, como infecções urinárias recorrentes e retenção urinária.
No Brasil, estima-se que cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos sofram de HPB. O tratamento para essa condição pode variar desde o uso de medicamentos até intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade dos sintomas e do tamanho da próstata. Entre as opções mais inovadoras está a terapia com vapor de água, que oferece uma solução menos invasiva e eficaz para muitos pacientes.
Para explicar mais sobre a terapia com vapor de água, trouxemos o Dr. Rodrigo de Carvalho, urologista especializado no tratamento da HPB aqui da UROBH. A seguir, ele nos explica em detalhes como a terapia funciona, suas vantagens e para quem ela é indicada.
De acordo com o Dr. Rodrigo de Carvalho, a terapia com vapor de água é um tratamento inovador e minimamente invasivo para a hiperplasia prostática benigna.
“A terapia utiliza energia térmica, na forma de vapor de água estéril, para reduzir o volume da próstata. O procedimento é realizado de forma ambulatorial, geralmente com anestesia local e sedação leve, e dura entre 10 a 15 minutos. Uma das grandes vantagens dessa terapia é a preservação das funções sexual e urinária, além de uma recuperação rápida, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades normais em pouco tempo”, explica o especialista.
O Dr. Rodrigo explica que existem diversos tratamentos para a HPB, desde medicamentos até opções cirúrgicas, como a ressecção transuretral da próstata (RTU) e a enucleação a laser (HoLEP).
“A terapia com vapor de água se destaca entre as opções minimamente invasivas por ser menos invasivo que as cirurgias tradicionais, com menos risco de complicações como sangramentos e complicações pós-operatórias. Além disso, oferece uma recuperação mais rápida e preserva a função sexual, algo que não ocorre em muitos dos tratamentos mais invasivos”, diz o Dr. Rodrigo.
Ele também observa que a terapia é eficaz para próstatas de diferentes tamanhos, incluindo algumas acima de 80 gramas, o que representa uma vantagem sobre outras terapias que têm limitações quanto ao tamanho da próstata.
A terapia com vapor de água é indicada para pacientes que apresentam sintomas moderados a graves de HPB, como dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, aumento da frequência urinária, urgência miccional e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
O Dr. Rodrigo destaca que é especialmente benéfico para aqueles que não respondem bem aos medicamentos. “Além disso, é uma excelente opção para pacientes que desejam evitar cirurgias mais invasivas e preservar a função sexual, como homens que desejam ter filhos”, afirma.
O Dr. Rodrigo explica que os benefícios da terapia com vapor de água são impressionantes. “Estudos mostram que até 95% dos pacientes apresentam melhoria significativa nos sintomas urinários após o tratamento, com uma redução de até 50% no escore de sintomas prostáticos (IPSS) e um aumento de 60% no fluxo urinário máximo. Em termos de segurança, essa terapia apresenta uma taxa muito baixa de complicações graves, com menos de 3% de eventos adversos. Além disso, ele preserva a função erétil e ejaculatória em mais de 95% dos casos”, afirma o especialista.
Ele também ressalta a durabilidade dos resultados. “A eficácia se mantém por até 5 anos, com menos de 5% de necessidade de retratamento durante esse período.”
Nem todos os urologistas estão habilitados para realizar a terapia com vapor de água. O procedimento requer treinamento específico e certificação no uso do equipamento.
O Dr. Rodrigo explica que os profissionais interessados devem passar por um programa de treinamento que inclui aulas teóricas, prática em simuladores e observação de casos reais. “Além disso, é fundamental que o urologista tenha experiência em procedimentos endourológicos e um bom conhecimento da anatomia prostática”, afirma o Dr. Rodrigo.
Embora a terapia com vapor de água seja eficaz para a maioria dos casos de HPB, o Dr. Rodrigo aponta algumas situações em que outro tipo de terapia pode ser mais adequado. “Para próstatas muito grandes, com mais de 120 gramas, a enucleação a laser (HoLEP) pode ser mais indicada.
Também não é recomendado para pacientes com câncer de próstata, infecção urinária não tratada, ou estreitamento uretral grave. Em alguns casos, pacientes com coagulopatias graves ou com problemas significativos de saúde podem ser contraindicados para o procedimento”, explica o especialista.
O Dr. Rodrigo descreve o procedimento como um dos mais minimamente invasivos para tratar a HPB. “O procedimento é realizado com anestesia local e sedação leve. Um cistoscópio é inserido pela uretra até a próstata, e o dispositivo aplica injeções de vapor de água nas áreas problemáticas da próstata. Cada injeção dura cerca de 9 segundos, e o procedimento todo leva de 10 a 15 minutos”, explica o Dr. Rodrigo.
Ele destaca que a ausência de incisões e a rápida recuperação são aspectos que tornam a terapia com vapor de água uma opção atraente para muitos pacientes.
Após o tratamento, o Dr. Rodrigo explica que o paciente geralmente pode retornar às atividades normais em poucos dias.
“A maioria dos pacientes recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte, com recuperação completa em 2 a 3 dias. No entanto, alguns cuidados são necessários, como o uso de um cateter urinário por 3 a 7 dias e a evitar atividades físicas intensas e sexo por 2 a 4 semanas”, recomenda. Além disso, é importante aumentar a ingestão de líquidos e, em alguns casos, o uso de antibióticos.
Embora a terapia com vapor de água seja um procedimento seguro, o Dr. Rodrigo alerta que há alguns riscos e complicações possíveis.
“Os efeitos colaterais mais comuns são temporários, como dor ao urinar, sangue na urina e aumento da frequência urinária. Complicações mais graves, como infecção urinária ou incontinência urinária, são raras, ocorrendo em menos de 3% dos casos. Mesmo assim, essa terapia apresenta uma taxa de complicações muito menor em comparação com outros tratamentos para HPB”, conclui.
Em conclusão, o Dr. Rodrigo ressalta que a terapia com vapor de água tem se mostrado uma excelente opção para muitos pacientes com HPB. “A terapia oferece uma alternativa eficaz, segura e minimamente invasiva, com uma alta taxa de satisfação dos pacientes. Seu impacto positivo na qualidade de vida urinária é significativo, e a flexibilidade do tratamento permite que ele seja uma primeira linha de abordagem para casos moderados a severos de HPB”, afirma o Dr. Rodrigo.
Se você sofre de sintomas de HPB e deseja explorar opções de tratamento, essa pode ser uma solução promissora. Consulte um urologista especializado para avaliar se essa terapia é adequada para o seu caso.
Postado por producaomgsites em 11/fev/2025 - Sem Comentários
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum que afeta homens com o avançar da idade. Segundo estimativas, cerca de 50% dos homens acima dos 50 anos e 80% dos acima dos 80 anos apresentam algum grau de crescimento prostático. Esse aumento da glândula pode causar sintomas urinários desconfortáveis e, em alguns casos, necessitar de tratamento especializado.
“A HPB é caracterizada pelo crescimento da próstata, especialmente na zona de transição, que fica ao redor da uretra dentro da próstata”, explica o Dr. Mateus Furtado Rocha. Esse crescimento pode levar à obstrução do canal urinário, exigindo um maior esforço da bexiga para urinar.
De acordo com o Dr. Mateus, os sintomas da HPB podem variar em gravidade. Inicialmente, o paciente pode sentir diminuição do jato urinário, necessidade de esforço ao urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Caso a doença não seja tratada, os sintomas tendem a piorar, podendo levar a urgência miccional e incontinência urinária.
Embora nem todos os homens desenvolvam HPB sintomática, alguns fatores aumentam o risco. Segundo o Dr. Mateus, “o crescimento prostático ocorre naturalmente com o envelhecimento, mas alguns fatores aumentam o risco de progressão da doença e necessidade de cirurgia no futuro”. Homens acima dos 60 anos, com PSA superior a 1,6 ng/ml, próstata maior que 40g, resíduo miccional acima de 40ml e fluxo urinário reduzido têm maior propensão a desenvolver complicações.
O acompanhamento regular com um urologista é essencial para a prevenção de complicações da HPB. “Consultas de rotina permitem identificar precocemente os sintomas e fatores de risco, o que pode evitar sequelas no futuro”, alerta o Dr. Mateus.
O diagnóstico é realizado com base nos sintomas, exames clínicos e testes complementares como ultrassonografia da próstata, PSA e fluxometria. Esses exames ajudam a determinar a gravidade da obstrução urinária e a necessidade de tratamento.
O sistema Urolift é uma opção minimamente invasiva para o tratamento da HPB. “Esse é um dos procedimentos mais realizados nos Estados Unidos e agora também está disponível na UROBH“, destaca o Dr. Mateus. O tratamento consiste na implantação de pequenos clipes permanentes que mantêm a uretra aberta, melhorando o fluxo urinário.
Ao contrário dos medicamentos, que podem ter efeitos colaterais, e de cirurgias invasivas, que podem comprometer a função sexual, o Urolift oferece uma solução mecânica para um problema mecânico. “Uma grande vantagem desse procedimento é a preservação da ejaculação, um fator importante para muitos pacientes”, explica o especialista.
O procedimento é indicado para pacientes com sintomas moderados de HPB, próstata de até 80g e sem obstrução urinária severa. Segundo o Dr. Mateus, “o Urolift é especialmente vantajoso para homens que desejam preservar a ejaculação e para aqueles que não podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos mais invasivos”.
Pacientes com próstatas maiores ou que já fazem uso de sonda também podem ser tratados, mas cada caso deve ser avaliado individualmente.
O Urolift é realizado por via endoscópica, sem necessidade de cortes. “O procedimento é feito sob sedação, dura poucos minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia”, esclarece o Dr. Mateus. Na maioria dos casos, não é necessário o uso de sonda urinária após o procedimento.
Os pacientes começam a notar melhora nos sintomas urinários poucos dias após o tratamento. Durante as primeiras duas semanas, recomenda-se evitar esforços físicos intensos para garantir a recuperação completa.
O Urolift é um procedimento seguro, com baixos índices de complicação e altas taxas de satisfação entre os pacientes. “O acompanhamento com o urologista deve ser mantido anualmente, com exames como PSA, ultrassonografia e fluxometria para monitorar os resultados”, recomenda o Dr. Mateus.
Os estudos mostram que o Urolift é eficaz a longo prazo, com menos de 5% dos pacientes necessitando de retratamento no primeiro ano e cerca de 14% em até cinco anos. “Isso reforça a importância do acompanhamento regular para avaliar a evolução do quadro e garantir o bem-estar do paciente”, conclui o especialista.
Com os avanços na urologia, homens com HPB têm cada vez mais opções de tratamento seguras e eficazes. Se você apresenta sintomas urinários que afetam sua qualidade de vida, busque orientação especializada para encontrar a melhor solução para o seu caso.
Postado por producaomgsites em 09/jan/2025 - Sem Comentários
Os cálculos renais são uma condição de saúde comum no Brasil, afetando entre 8% a 12% da população adulta. Durante o verão, o número de casos pode aumentar em até 30% devido à desidratação e outros fatores.
Embora muitos cálculos renais sejam pequenos e possam ser tratados de forma menos invasiva, os grandes e complexos, como os cálculos coraliformes, representam um desafio significativo. Para entender melhor essa questão, conversamos com o Dr. Leonardo Gomes, especialista em urologia da UROBH, que nos explicou as particularidades desse tipo de cálculo e as inovações no seu tratamento.
“Os cálculos renais podem variar bastante em tamanho, forma e composição”, explica o Dr. Leonardo. Ele destaca que aqueles acima de 2,0 cm no maior diâmetro e com ramificações que ocupam mais de um cálice renal são considerados complexos. “O tipo de cálculo mais desafiador é o coraliforme, que pode ocupar todo o sistema de drenagem do rim, lembrando o formato de um coral”, acrescenta.
Esses cálculos não apenas causam dor e infecções urinárias recorrentes, mas também podem crescer silenciosamente, comprometendo gradualmente a função renal.
A detecção e o tratamento precoces são cruciais para evitar complicações mais graves, como a perda da função renal.
Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolver cálculos renais complexos.
“Pacientes com alterações anatômicas renais, como rim em ferradura ou hidronefrose, e aqueles com infecções urinárias recorrentes ou distúrbios metabólicos, apresentam um risco aumentado”, explica o Dr. Leonardo.
Prevenir a formação de novos cálculos após o tratamento é fundamental. “Todo paciente que trata cálculos renais deve ser acompanhado para prevenir a formação de novas pedras”, orienta o Dr. Leonardo. O acompanhamento inclui avaliação metabólica e orientações sobre hábitos de vida saudáveis.
O diagnóstico detalhado, utilizando tomografia computadorizada, é essencial para planejar o tratamento adequado. “Adotamos uma abordagem personalizada chamada PSA (Patient Stone Approach), que considera as características da pedra e as preferências do paciente”, comenta o especialista.
O tratamento tradicional para cálculos renais complexos, como a cirurgia renal percutânea, embora eficaz, pode envolver complicações como sangramento e infecções. No entanto, o Swiss Lithoclast Trilogy representa uma inovação significativa.
“O Trilogy combina energias balística e ultrassônica com aspiração contínua, fragmentando cálculos de qualquer composição de forma eficiente e rápida”, explica o Dr. Leonardo. Isso reduz o risco de fragmentos residuais e minimiza as chances de complicações.
Durante o procedimento, um probe descartável do Trilogy é inserido através de um nefroscópio para fragmentar e aspirar os cálculos. “Comparado aos métodos tradicionais, o Trilogy reduz pela metade o tempo de fragmentação, melhora a visualização e diminui o risco de infecção”, ressalta o Dr. Leonardo.
Após a cirurgia, a recuperação é rápida. “A maioria dos pacientes tem alta no dia seguinte e pode retornar às atividades normais rapidamente”, afirma o Dr. Leonardo, enfatizando a importância de exames de controle e remoção rápida do cateter duplo J para acelerar a recuperação.
Além da eficiência no tratamento, o Trilogy oferece segurança adicional ao reduzir o tempo de procedimento e melhorar a precisão cirúrgica. “A aspiração contínua durante a fragmentação previne infecções e melhora a segurança do paciente”, conclui o Dr. Leonardo.
Com essas inovações, a UROBH se posiciona na vanguarda do tratamento de cálculos renais complexos, proporcionando aos pacientes uma solução mais segura e eficaz.
Postado por producaomgsites em 17/dez/2024 - Sem Comentários
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum entre homens acima dos 50 anos, marcada pelo aumento do tamanho da próstata e p
or sintomas como dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária, especialmente à noite.
Segundo o Dr. Rodrigo de Carvalho, urologista da UROBH, “a HPB pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente, mas a boa notícia é que hoje temos opções avançadas de tratamento, como o iTIND.”
De acordo com o Dr. Rodrigo de Carvalho, o iTIND é uma tecnologia inovadora e minimamente invasiva desenvolvida para tratar os sintomas da HPB.
“O iTIND é um dispositivo temporário que remodela o tecido prostático para melhorar o fluxo urinário, sem a necessidade de cortes ou internações prolongadas,” explica o urologista.
Ele ressalta que o procedimento é rápido, realizado em ambiente ambulatorial e geralmente sem necessidade de internação.
O dispositivo é inserido no trato urinário do paciente em um procedimento que dura cerca de 15 minutos. “O iTIND permanece na próstata por cinco a sete dias, promovendo uma remodelação controlada do tecido.
Após esse período, ele é removido, e os benefícios são duradouros,” detalha Dr. Rodrigo de Carvalho.
Ele também menciona que, por ser uma solução temporária e sem cortes, o iTIND reduz significativamente os riscos de complicações comuns a cirurgias mais invasivas.
Segundo o Dr. Rodrigo de Carvalho, o iTIND é indicado principalmente para homens que sofrem com os sintomas urinários moderados a graves da HPB e que desejam evitar tratamentos cirúrgicos mais invasivos.
“É uma excelente opção para pacientes que buscam alívio rápido dos sintomas e que não querem abrir mão da qualidade de vida durante o processo de recuperação,” afirma o especialista.
Entre os benefícios, Dr. Rodrigo de Carvalho destaca a preservação da função sexual, a rápida recuperação e o alívio quase imediato dos sintomas urinários. “Um dos diferenciais do iTIND é que ele não interfere na vida sexual do paciente, algo que preocupa muitos homens que enfrentam a HPB,” enfatiza.
Além disso, o procedimento tem baixo índice de complicações e permite que o paciente retome suas atividades normais rapidamente.
“Após a remoção do dispositivo, a maioria dos pacientes já percebe uma melhora significativa no fluxo urinário e na qualidade de vida,” relata Dr. Rodrigo de Carvalho.
Ele acrescenta que o acompanhamento médico é fundamental para monitorar a eficácia do tratamento e garantir os melhores resultados a longo prazo.
Com o avanço de tecnologias como o iTIND, o tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna tem se tornado cada vez mais eficaz e menos invasivo.
O Dr. Rodrigo de Carvalho conclui: “Nosso objetivo é oferecer aos pacientes soluções que realmente transformem suas vidas, com segurança, conforto e resultados duradouros. O iTIND é uma dessas soluções.”
Se você deseja saber mais sobre o iTIND ou avaliar a melhor opção de tratamento para a HPB, agende uma consulta com um de nossos especialistas na UROBH.
Estamos prontos para cuidar de você!
Postado por producaomgsites em 04/dez/2024 - Sem Comentários
A cistectomia robótica, uma abordagem tecnológica no tratamento de câncer de bexiga e outras condições específicas, representa um avanço significativo em termos de precisão cirúrgica, recuperação e qualidade de vida para os pacientes.
O Dr. Carlos Henrique Matos esclarece as principais indicações, diferenças entre as abordagens e os benefícios dessa técnica inovadora.
A cistectomia robótica é indicada principalmente em casos de câncer de bexiga com invasão da camada muscular. No entanto, também pode ser utilizada em outras situações, como recidivas frequentes ou falhas em tratamentos anteriores para tumores superficiais.
“Cada caso é avaliado com atenção para garantir que o procedimento seja o mais adequado e eficiente para o paciente,” explica Dr. Carlos.
A origem do tumor influencia a abordagem cirúrgica. Quando o tumor invade a bexiga a partir de outros órgãos, como útero, intestino ou ovário, é possível realizar uma cirurgia mais conservadora, preservando partes da bexiga.
“Em situações onde a origem do tumor não é a bexiga, conseguimos muitas vezes limitar a remoção apenas à área acometida, preservando funções e reduzindo os impactos,” destaca.
Na cistectomia parcial, apenas a área afetada da bexiga é removida. Já na radical, todo o órgão é retirado, e o procedimento inclui estruturas adjacentes.
Nos homens, isso envolve a próstata e vesículas seminais; nas mulheres, o útero e parte do fundo vaginal.
A cistectomia robótica combina alta tecnologia para realizar a remoção da bexiga com maior precisão e menor impacto para o paciente.
O procedimento inclui a retirada do órgão, a remoção de linfonodos pélvicos e a reconstrução da drenagem urinária – frequentemente usando parte do intestino para criar uma nova bexiga (neobexiga) ou desviar o fluxo urinário.
“O uso do robô cirúrgico reduz complicações, sangramentos e efeitos colaterais. Tecnologias como endogrampeadores e fluorescência infravermelha ajudam a maximizar a segurança e a eficácia do procedimento,” explica Dr. Carlos.
Os benefícios incluem:
A perda parcial ou total da bexiga têm diferentes impactos, dependendo do tipo de reconstrução.
Na cistectomia parcial, a capacidade da bexiga pode ser temporariamente reduzida, mas tende a se adaptar com o tempo, sem grandes transtornos para o paciente.
Já na cistectomia radical, a reconstrução pode ser feita de duas formas principais:
“Escolhemos a técnica mais adequada ao perfil e às condições do paciente, garantindo o melhor equilíbrio entre funcionalidade e qualidade de vida,” reforça Dr. Carlos.
A cistectomia robótica é especialmente recomendada em casos de câncer de bexiga invasivo ou para cirurgias mais complexas, onde a precisão e os benefícios da tecnologia fazem grande diferença. No entanto, em estágios muito avançados da doença ou quando há invasão de outros órgãos, a abordagem robótica pode não ser indicada.
Para prevenir, o Dr. Carlos enfatiza a importância de consultas regulares com um urologista, cessação do tabagismo – principal fator de risco para câncer de bexiga – e a adoção de hábitos saudáveis, como controle do peso e alimentação equilibrada.
A cistectomia robótica representa um avanço transformador no tratamento de câncer de bexiga, combinando tecnologia e precisão para garantir segurança e recuperação mais rápida aos pacientes.
Postado por producaomgsites em 04/nov/2024 - Sem Comentários
O Novembro é o mês especialmente dedicado à saúde do homem, com foco no combate e na conscientização sobre o câncer de próstata. Dr. Leonardo Gomes, urologista da UROBH, compartilha orientações essenciais para entender melhor os sinais, fatores de risco e as novas tecnologias que podem fazer a diferença no enfrentamento dessa doença.
Abaixo, ele esclarece as dúvidas mais comuns e destaca como o diagnóstico precoce pode ser determinante para salvar vidas.
Na experiência do Dr. Leonardo na UROBH, “a maioria dos pacientes que atendemos para exames periódicos não apresenta sintomas, especialmente quando a doença está em estágio inicial.” A falta de sintomas nas fases iniciais é um dos maiores desafios, reforçando a importância da consulta e dos exames regulares.
“Alguns pacientes que chegam para tratamento com cirurgia robótica apresentam sintomas urinários, como dificuldade para urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, especialmente em casos avançados,” observa Dr. Leonardo.
Quando o câncer avança para os ossos e outros órgãos, a dor pelo corpo e até fraturas podem ocorrer, reforçando que o diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações.
Dr. Leonardo aponta que os homens costumam ter receios bem específicos ao receber o diagnóstico de câncer de próstata.
“A primeira preocupação é sempre com a chance de cura,” comenta. Muitos também temem efeitos colaterais dos tratamentos, como a perda da função erétil, a redução da libido e o risco de incontinência urinária.
Nos casos mais avançados, o impacto do tratamento hormonal na qualidade de vida é outro ponto que frequentemente gera apreensão.
O câncer de próstata possui fatores de risco importantes, como obesidade, histórico familiar de câncer e a cor da pele, sendo que homens negros estão em maior risco.
Para reduzir as chances de desenvolver a doença, Dr. Leonardo recomenda adotar um estilo de vida saudável, com atividades físicas regulares, boa alimentação e controle do peso.
“Essas mudanças reduzem o estado inflamatório do corpo e ajudam a combater o risco de um câncer mais agressivo,” enfatiza.
A suspeita do câncer de próstata começa com a dosagem do PSA e o exame de toque retal, sendo confirmado com ressonância magnética da próstata, quando há suspeita da presença do câncer.
Quando a ressonância magnética aponta uma área alterada, na UROBH sugerimos a biópsia de próstata pela via transperineal com fusão de imagens, tecnologia que aumenta a precisão e segurança para confirmar o diagnóstico.
Segundo Dr. Leonardo, “o PET-CT com PSMA é uma alternativa para casos mais avançados já que possui uma acurácia superior aos exames tradicionais de tomografia e cintilografia óssea para detectar metástases”.
Dr. Leonardo acredita que a medicina está se tornando cada vez mais personalizada e precisa.
“Novos exames e testes moleculares e genéticos têm surgido para aprimorar a precisão dos diagnósticos. Com o aumento do entendimento dos pacientes sobre a importância do diagnóstico precoce e os benefícios de uma vida saudável, estamos dando passos importantes no combate a essa doença,” reflete.
A prática de consultas regulares e o conhecimento sobre os fatores de risco fortalecem uma rotina de autocuidado e prevenção, essenciais na saúde do homem.
Para Dr. Leonardo Gomes, é fundamental que os homens consultem o urologista regularmente, não apenas em novembro, mas ao longo de todo o ano. Essas consultas possibilitam discutir as melhores estratégias para melhorar a saúde masculina.
O diagnóstico precoce e a prevenção são aliados essenciais para garantir bem-estar e qualidade de vida, reduzindo significativamente os riscos de complicações.
Postado por producaomgsites em 07/out/2024 - Sem Comentários
A mini nefrolitotripsia percutânea, ou mini PERC, é uma técnica avançada e minimamente invasiva utilizada para a remoção de cálculos renais. “Ela combina várias tecnologias de ponta para garantir precisão e eficácia no tratamento,” explica o Dr. Rodrigo de Carvalho. O procedimento envolve o uso de acesso percutâneo para criar um canal ao rim, guiado por tecnologias de imagem como ultrassonografia ou fluoroscopia, permitindo localizar os cálculos com alta precisão.
Após criar o canal de acesso, um nefroscópio de pequeno calibre é introduzido para visualizar diretamente o cálculo dentro do rim. “Utilizamos a litotripsia a laser para fragmentar os cálculos,” acrescenta o Dr. Rodrigo. “Os lasers de alta potência são especialmente eficazes na fragmentação de cálculos de diferentes composições.” Além disso, sistemas de irrigação e aspiração são empregados para manter o campo visual limpo e facilitar a remoção dos fragmentos. “Essas tecnologias combinadas proporcionam um procedimento seguro, eficaz e menos invasivo, com menor trauma para o paciente,” conclui.
Mini Nefrolitotripsia percutânea em andamento
A mini PERC oferece uma série de benefícios que a tornam uma escolha atraente para o tratamento de cálculos renais de tamanho moderado. “Entre as vantagens, destacam-se a menor invasividade e o menor trauma cirúrgico em comparação com a nefrolitotomia percutânea padrão (PCNL),” afirma o Dr. Rodrigo. “Os pacientes geralmente experimentam menos dor pós-operatória devido ao menor tamanho do nefroscópio e da incisão reduzida, além de uma recuperação mais rápida.”
Enquanto a PCNL padrão utiliza um nefroscópio de 30 a 36 Fr (aproximadamente 10 a 12 mm de diâmetro), a mini PERC utiliza um nefroscópio de 14 a 22 Fr (aproximadamente 4,7 a 7,3 mm de diâmetro). “Essa diferença resulta em menor risco de sangramento e menor lesão renal,” explica. Em comparação com outros métodos, como a ureteroscopia flexível (RIRS) e a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), a mini PERC oferece uma combinação única de eficácia e baixa invasividade.
Nefroscópios
O processo começa com uma consulta inicial, onde o paciente é avaliado e são realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia. “Realizamos uma série de exames pré-operatórios, incluindo testes de sangue, urina e uma avaliação pré-anestésica,” detalha o Dr. Rodrigo. “A preparação também pode envolver a suspensão de medicamentos anticoagulantes e orientações sobre jejum antes do procedimento.” Geralmente, o tempo entre a consulta inicial e a cirurgia varia de 2 a 4 semanas.
Após o procedimento, a maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais dentro de uma a duas semanas. “Recomendamos evitar atividades físicas intensas por pelo menos quatro semanas para garantir uma recuperação completa,” aconselha o Dr. Rodrigo.
Bainha de sucção ClearPetra
“Pacientes ideais para a mini PERC são aqueles com cálculos de tamanho moderado, geralmente entre 1 e 2 cm,” explica o Dr. Rodrigo. “A mini PERC é especialmente recomendada para pacientes com condições anatômicas que dificultam a remoção de cálculos por outros métodos ou que apresentam cálculos complexos.” Em termos de precauções, é importante realizar exames de imagem e considerar o histórico familiar e a presença de comorbidades, como diabetes e hipertensão.
“A mini PERC tem demonstrado resultados clínicos excelentes, com taxas de sucesso na remoção completa de cálculos entre 85% e 90%,” afirma o Dr. Rodrigo. Estudos, como o publicado no Journal of Endourology em 2021, confirmam a eficácia da mini PERC, mostrando uma redução significativa no tempo de hospitalização e menor necessidade de analgesia pós-operatória.
A implementação da mini PERC apresenta alguns desafios, principalmente relacionados à necessidade de treinamento especializado e à disponibilidade de equipamentos caros. “Esses desafios podem ser superados através de programas de treinamento contínuo para cirurgiões e colaborações entre centros de referência,” sugere o Dr. Rodrigo.
O futuro do tratamento de cálculos renais é promissor, com avanços contínuos em tecnologias de imagem e litotripsia. “Esperamos ver um aumento no uso de tecnologias de inteligência artificial para planejamento cirúrgico e previsões de sucesso,” prevê o Dr. Rodrigo.
Inovações como nefroscópios menores e mais flexíveis, nano robótica e a integração da realidade aumentada podem transformar a maneira como planejamos e executamos esses procedimentos.
“A mini PERC representa uma evolução significativa no tratamento de cálculos renais,” destaca o Dr. Rodrigo de Carvalho. “À medida que a tecnologia avança, esperamos que essa técnica se torne ainda mais acessível e amplamente adotada, melhorando os resultados para os pacientes e reduzindo os riscos associados ao tratamento de cálculos renais.”
Fontes:
Postado por producaomgsites em 25/jul/2024 - Sem Comentários
A nefrectomia parcial, especialmente com o uso da cirurgia robótica, tem revolucionado o tratamento do câncer de rim. Abaixo, explicamos em detalhes essa tecnologia inovadora com insights do Dr. Leonardo Gomes Lopes.
“As cirurgias minimamente invasivas já eram amplamente utilizadas no tratamento do câncer de rim, mas com os avanços tecnológicos, especialmente a cirurgia robótica, a necessidade de cirurgia aberta se tornou restrita a casos específicos”, explica o Dr. Leonardo.
Na cirurgia laparoscópica, pequenos furos são feitos na região abdominal, por onde instrumentos especiais são introduzidos. “Operamos utilizando um sistema de vídeo conectado a uma câmera que mostra em detalhes o interior do abdome, o rim e o tumor a ser tratado”, detalha o Dr. Leonardo.
Na cirurgia robótica, pinças articuladas robóticas e uma câmera com visão 3D, controladas pelo urologista, melhoram significativamente a performance do cirurgião experiente e treinado.
Foto mostrando a tomografia abdominal com a reconstrução 3-D de um tumor renal, na avaliação pré operatória da nefrectomia parcial robótica.
“As cirurgias minimamente invasivas proporcionam uma recuperação mais rápida e um retorno precoce às atividades cotidianas em comparação com a cirurgia aberta”, afirma o Dr. Leonardo.
Ele ainda acrescenta que “a cirurgia robótica apresenta menos sangramento e oferece maior segurança e precisão, especialmente em casos de tumores complexos, muitas vezes viabilizando a preservação do rim.”
Preservar o máximo de tecido renal saudável é crucial para reduzir o risco de insuficiência renal e a necessidade de hemodiálise no futuro. “Isso é particularmente importante para pacientes idosos ou com outras comorbidades que já tenham algum grau de perda de função renal”, destaca o Dr. Leonardo.
“A nefrectomia parcial é geralmente indicada para tumores de rim menores de até 4 cm e em situações onde preservar a função do rim é crucial, como em pacientes com rim único ou insuficiência renal”, explica o Dr. Leonardo.
Com o advento da cirurgia robótica, a técnica se expandiu para tumores maiores e mais complexos. “A seleção de pacientes inclui uma avaliação minuciosa de imagem para garantir a segurança e eficácia do procedimento”, completa.
Imagens de um caso real de nefrectomia parcial robótica.
Estudos comprovam a eficiência da nefrectomia parcial em termos de controle do câncer e manutenção da função renal.
“As cirurgias minimamente invasivas reduzem o tempo de recuperação, internação e risco de sangramento em comparação com a cirurgia aberta”, explica o Dr. Leonardo.
Apesar dos benefícios, o acesso à cirurgia robótica ainda é limitado. “Muitos procedimentos são realizados de forma particular ou com pagamento complementar, pois apenas alguns planos de saúde cobrem esse tratamento e ele é raramente disponível pelo sistema público de saúde”, observa o Dr. Leonardo.
“O tratamento cirúrgico do tumor de rim localizado tem evoluído significativamente, com a cirurgia robótica sendo o ápice desse desenvolvimento”, afirma o Dr. Leonardo.
Avanços em quimioterapia e imunoterapia também têm melhorado a sobrevivência dos pacientes. “Tecnologias de radiologia, como a tomografia com reconstrução tridimensional, têm auxiliado no diagnóstico e planejamento cirúrgico”, acrescenta.
“Inovações tecnológicas, como a integração da inteligência artificial na análise de dados e seleção de pacientes, podem transformar ainda mais o tratamento do câncer de rim”, destaca o Dr. Leonardo.
“A plataforma robótica já permite a utilização de imagens em tempo real durante a cirurgia, e a análise dessas imagens pode prever as chances de recuperação do rim.”
Cirurgia real de nefrectomia parcial realizada pela equipe da UROBH.
“A tecnologia tem sido uma aliada poderosa dos urologistas no tratamento do câncer de rim“, afirma o Dr. Leonardo.
Ele destaca a importância de os médicos se manterem atualizados e constantemente capacitados para oferecer tratamentos de qualidade que tragam resultados positivos para os pacientes.
A nefrectomia parcial robótica representa um avanço significativo no tratamento do câncer de rim, combinando precisão, segurança e recuperação mais rápida.
À medida que a tecnologia continua a evoluir, as possibilidades de tratamentos mais eficazes e menos invasivos tornam-se cada vez mais promissoras.
Postado por producaomgsites em 12/jul/2024 - Sem Comentários
A prostatectomia robótica, realizada com o avançado sistema Da Vinci X, representa um marco significativo na evolução das técnicas cirúrgicas.
Comparada à cirurgia aberta e laparoscópica tradicional, a abordagem robótica oferece uma visualização tridimensional ampliada do campo cirúrgico e permite movimentos mais precisos e amplos dos instrumentos. “Na cirurgia aberta e laparoscópica convencional, o controle e a visualização são mais limitados, o que pode dificultar a precisão em procedimentos complexos”, explica o Dr. Mateus Furtado Rocha.
Equipe UROBH em cirurgia
Os benefícios dessa técnica são notáveis. Os pacientes experimentam menor perda de sangue, menos dor pós-operatória e um risco reduzido de infecção devido às pequenas incisões.
A recuperação é mais rápida, com alta hospitalar precoce e retorno acelerado às atividades normais. Além disso, há uma melhor preservação das funções urinárias e sexuais.
Para efeito de comparação, a cirurgia aberta envolve maiores incisões e, consequentemente, mais dor e maior tempo de recuperação, enquanto a laparoscopia convencional não oferece a mesma precisão e amplitude de movimento.
Próstata removida
“Os pacientes submetidos à prostatectomia robótica geralmente experimentam uma recuperação mais rápida e com menos complicações”, destaca Dr. Mateus Furtado Rocha.
A técnica minimamente invasiva resulta em menos dor, menor necessidade de medicamentos analgésicos, e uma volta mais rápida às atividades normais. Em termos de qualidade de vida, os resultados são notavelmente melhores, especialmente no que diz respeito à continência urinária e função sexual, devido à precisão na preservação das estruturas nervosas.
A tecnologia robótica amplifica as habilidades do cirurgião. Com uma visão detalhada e controle aprimorado dos instrumentos, o cirurgião pode realizar movimentos mais precisos e delicados, reduzindo a fadiga e aumentando a eficiência operatória.
“O robô se posiciona como uma das opções mais avançadas e eficazes para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata”, afirma Dr. Mateus Furtado Rocha. Estudos demonstram que a prostatectomia robótica é segura e eficaz, com taxas de cura do câncer semelhantes ou superiores às da cirurgia aberta e laparoscópica, e menores taxas de complicações perioperatórias.
Entre os desafios estão o alto custo do equipamento e a necessidade de treinamento especializado. Superar essas limitações requer investimentos em infraestrutura e programas de treinamento robustos.
No entanto, Dr. Mateus é otimista: “O futuro do tratamento do câncer de próstata é promissor, com avanços contínuos na tecnologia robótica e outras modalidades de tratamento”.
Inovações como a integração de inteligência artificial e aprendizado de máquina prometem melhorar ainda mais o planejamento cirúrgico e a precisão intraoperatória.
Tecnologias de imagem avançadas e técnicas de realidade aumentada estão sendo exploradas para fornecer uma visão ainda mais detalhada durante a cirurgia, tornando a prostatectomia robótica ainda mais eficaz e acessível.
O sistema Da Vinci X tem transformado o tratamento do câncer de próstata, permitindo que os cirurgiões realizem procedimentos complexos com maior segurança e eficácia.
Dr. Mateus Furtado Rocha destaca: “É uma ferramenta poderosa que continua a evoluir, proporcionando melhores resultados para os pacientes e redefinindo os padrões de cuidado na cirurgia urológica”.
Postado por producaomgsites em 20/jun/2024 - Sem Comentários
A tecnologia a laser tem revolucionado a medicina em várias áreas, e na uro-oncologia não é diferente. A enucleação de tumor de bexiga com laser surge como um avanço significativo, trazendo inúmeros benefícios tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.
Para explorar mais sobre essa técnica inovadora, entrevistamos o Dr. Carlos Henrique Matos, especialista aqui da UROBH.
A tecnologia do laser permite enuclear a lesão preservando toda a sua estrutura. Segundo o Dr. Carlos Henrique Matos, “todo o tecido tumoral é retirado em bloco único com margem de segurança do tecido normal da bexiga e segue para análise da biópsia pelo patologista.”
Isso diferencia a enucleação a laser da ressecção transuretral (RTU) tradicional, que envia fragmentos da lesão para biópsia, tornando a análise menos precisa.
Laser Thulio
A enucleação de tumor de bexiga com laser oferece vários benefícios em comparação com métodos tradicionais. Entre os principais, destacam-se:
A tecnologia a laser também impacta positivamente a experiência do paciente, desde o procedimento até a recuperação. Dr. Carlos Henrique Matos destaca que “a cirurgia com laser reduz o tempo de uso de sonda urinária e a incidência de sangramento. A maioria dos pacientes recebe alta em até 24 horas após o procedimento, sem sonda e com atividades cotidianas liberadas.”
Além disso, a recuperação é rápida e sem cicatrizes visíveis, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades normais em poucos dias. “O desconforto pós-operatório é considerado muito leve e quase não requer o uso de remédios para dor,” acrescenta Dr. Carlos.
Para os cirurgiões, a enucleação a laser representa um avanço significativo em termos de segurança e precisão.
“O laser é uma forma de energia muito segura, de precisão milimétrica e com grande capacidade de coagulação,” explica Dr. Carlos Henrique Matos.
Essa combinação permite uma cirurgia mais precisa e rápida, com melhor visualização da área afetada pelo tumor e menor risco de complicações, como a perfuração da bexiga.
Dr. Carlos Henrique Matos ressalta que praticamente todos os pacientes com tumor de bexiga podem se beneficiar da cirurgia a laser.
A técnica é especialmente vantajosa para pacientes com risco cirúrgico elevado, como aqueles com doenças cardíacas ou neurológicas pré-existentes, e aqueles que utilizam anticoagulantes. “Nestes casos, a cirurgia convencional seria muito mais arriscada e com maiores chances de complicações, principalmente sangramento,” explica.
A enucleação à laser está se posicionando como o tratamento “padrão-ouro” para lesões localizadas e sem invasão da camada muscular da bexiga.
Para cânceres avançados, a Cistectomia Radical ainda é o tratamento padrão. No entanto, a tecnologia continua a evoluir, com inovações como a cistoscopia flexível e a tecnologia de imagem em banda estreita (narrow banding image), que prometem melhorar ainda mais a detecção e ressecção de lesões difíceis de visualizar.
Em resumo, a enucleação de tumor de bexiga com laser representa um avanço significativo na uro-oncologia, proporcionando benefícios claros tanto para pacientes quanto para os cirurgiões.
Como destaca o Dr. Carlos Henrique Matos, “a precisão, segurança e eficácia do laser transformam a experiência cirúrgica, oferecendo uma recuperação mais rápida e menos traumática para os pacientes.”