Postado por MGsites Suporte em 16/set/2022 -
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, situada abaixo da bexiga, circundando a uretra, que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. A sua principal função é produzir fluidos, que nutrem e protegem os espermatozóides e liberar o sêmen durante a ejaculação. Uma próstata normal é do tamanho de uma castanha e pesa cerca de 20 gramas. Sua próstata aumenta naturalmente à medida que você envelhece. Em alguns homens, esse aumento leva a uma condição chamada hiperplasia prostática benigna (HPB).
A hiperplasia benigna não é câncer e não pode se transformar em câncer. No entanto, uma próstata aumentada pode causar problemas físicos que podem reduzir consideravelmente a qualidade de vida. A próstata aumentada pressiona a uretra, fazendo com que ela se estreite.
Ignorar os sintomas da HBP ou adiar o tratamento não fará com que os problemas desapareçam. Se você sentir que a próstata aumentada está perturbando sua rotina diária, talvez seja hora de conversar sobre um plano de tratamento eficaz. Deixar a HBP não tratada pode levar a problemas ainda maiores, como perda definitiva no funcionamento da bexiga, infecção urinária grave, surgimento de pedras na bexiga e até falência na função dos rins.
Se você foi diagnosticado com hiperplasia de próstata a escolha certa do tratamento geralmente vai depender da gravidade dos seus sintomas, do histórico médico e das suas preferências pessoais. Embora os sintomas leves possam frequentemente ser aliviados temporariamente por mudanças no estilo de vida ou medicamentos, a HBP com sintomas moderados ou graves requer terapia cirúrgica para promover um desentupimento mais eficaz do canal da urina.
Medicamentos diários, como diferentes tipos de alfa-bloqueadores, podem melhorar o fluxo urinário, relaxando os músculos ao redor do colo da bexiga. Esses medicamentos podem, portanto, reduzir sintomas incômodos, mas não reduzem o tamanho da próstata. Os inibidores da 5 alfa-redutase são capazes de reduzir o tamanho da próstata e frear seu crescimento em alguns pacientes e por algum tempo, interferindo na história natural da doença e por isso funcionam melhor na início do crescimento da próstata. Podem ser usados sozinhos ou em conjunto com os alfa-bloqueadores (terapia combinada). O tratamento com medicação não deve ser interrompido e os potenciais efeitos colaterais dos medicamentos discutidos com o urologista. Acompanhar de perto o seu tratamento é muito importante porque mesmo utilizando os medicamentos corretamente você ainda pode precisar de tratamento cirúrgico para obter alívio sintomático seguro e definitivo.
O tratamento cirúrgico tradicional oferecido pela maior parte dos urologistas é a RTU (ressecção transuretral) monopolar da próstata, no qual a parte da próstata que obstrui o fluxo urinário é removida através do canal da urina usando uma alça e um eletrocautério monopolar. Essa modalidade de cirurgia fica limitada a próstatas de até 80 gramas e não pode ser utilizada em pacientes que usam anticoagulantes. Além disso, existe risco de absorção na próstata do líquido usado durante o procedimento o que pode acarretar aumento da pressão arterial, confusão mental e em casos graves até coma. Além disso, existe risco maior de sangramento durante e após a cirurgia com energia monopolar, assim como risco de obstrução de sonda, necessidade de procedimento adicional e alta hospitalar mais demorada. Essas limitações fizeram com esse método fosse substituído na maior parte do mundo por outros procedimentos mais avançados, menos invasivos e mais seguros. A cirurgia da próstata pelo canal evoluiu e hoje o tratamento endoscópico pode ser realizado utilizando o eletrocautério BIPOLAR e o LASER (HOLEP). Essas formas de energia são mais seguras que a tradicional energia monopolar e além da ressecção da próstata, permitem a vaporização e a enucleação da próstata. Esses procedimentos podem ser realizados em próstatas de qualquer tamanho, mesmo nas maiores que 80 gramas e o LASER é o tratamento de escolha em pacientes usando anticoagulantes. Uma outra opção de tratamento ainda menos invasivo é a aplicação de clipes no interior da próstata através do canal da urina, sem a necessidade de remover partes da próstata. Esse tratamento é o UROLIFT que pode ser realizado com uma anestesia leve e sem internação no hospital. As principais vantagens do método são a recuperação mais rápida e o mínimo impacto na função sexual. O tratamento de próstatas muito grandes também pode ser feito através da cirugia laparoscópica ou com o auxílio da robótica, que replicam os mesmos passos da cirurgia aberta convencional só que através de pequenos cortes na pele do abdome. As vantagens desses métodos são menor sangramento, menos dor e recuperação mais rápida. Todos somos capacitados e habilitados para realizar todos esses procedimentos e para orientar você na escolha do melhor tratamento.
Postado por MGsites Suporte em 16/set/2022 -
Um dos principais sinais do câncer de rim, que geralmente leva a pessoa a procurar atendimento médico, é a hematúria, o sangue na urina.
Mas uma lista nada curta de problemas podem gerar esse mesmo sintoma, como infecção urinária, pedras nos rins, doenças de próstata, alterações na coagulação do sangue e até mesmo o uso de alguns medicamentos – como anticoagulantes – e outros!
Então como saber se a hematúria é consequência de um câncer ou não?
Para começar, procure atendimento médico no caso de apresentar sangue na urina, ok? São outros sintomas:
✅Dor na lateral da barriga e nas costas
✅Inchaço abdominal
✅Perda de peso
✅Falta de apetite
✅Cansaço
✅Anemia
✅Febre sem infecção
✅Massa palpável no abdome
Assim como os outros tipos da doença, ao ser detectado precocemente, o câncer de rim tem melhor prognóstico. Não deixe para procurar ajuda médica apenas quando a situação se torna insustentável, mas sim ao perceber os primeiros sinais. Essa dica vale para qualquer doença!
Postado por MGsites Suporte em 16/set/2022 -
Muitos homens, ao se depararem com o diagnóstico de câncer de próstata, acham que a vida nunca mais será a mesma. Antes de tudo é crucial reforçar que a avaliação do urologista e o diagnóstico precoce fazem muita diferença.
Alguns pacientes com câncer de próstata buscam ajuda médica apenas quando a doença se torna sintomática e nessa fase ela geralmente já está bastante avançada o que compromete o tratamento curativo e reduz a chance de sobrevivência.
O rastreamento para diagnóstico inicial do câncer de próstata começa com a realização da consulta urológica que inclui dois exames iniciais:
• Toque retal (parte do exame físico);
• PSA (detectado no sangue);
Quando o urologista identifica uma alteração suspeita no toque retal e/ou no antígeno prostático específico (PSA), outros exames como a ressonância magnética multiparamétrica e o ultrassom transretal com biópsia podem ser necessários para confirmar o diagnóstico.
Todo homem a partir dos 50 anos deve realizar uma consulta com um urologista para discutir o rastreamento do câncer de próstata. No caso de homens com fatores de risco para a doença, como história familiar de câncer de próstata ou mama, ser preto ou ter obesidade, essa avaliação deve começar mais cedo, por volta dos 45 anos.
O tratamento do câncer de próstata diagnosticado precocemente e localizado apenas na próstata tem como objetivo a cura da doença. As principais opções de tratamento são a cirurgia (prostatectomia radical) e a radioterapia.
No tratamento cirúrgico, a próstata e as vesículas seminais são totalmente retiradas, a bexiga e a uretra são costuradas para refazer o trânsito urinário. O procedimento pode ser realizado de forma minimamente invasiva através da laparoscopia pura ou com auxílio da cirurgia robótica.
No caso da radioterapia, a próstata não é retirada e o tratamento é realizado pela aplicação de radiação sobre ela em várias sessões com intuito de matar as células do tumor.
A maioria dos homens se preocupam com as consequências dos tratamentos para o câncer de próstata. Felizmente, com a evolução nos tratamentos e com os avanços tecnológicos na Medicina, a qualidade de vida após o tratamento da doença tem melhorado.
Com o diagnóstico precoce, tratamentos mais localizados e menos agressivos podem ser empregados e o acompanhamento vigilante da doença pode até ser uma opção, o que já é um primeiro passo para minimizar possíveis sequelas.
A prostatectomia minimamente invasiva proporciona menos dor, menos sangramento e alta hospitalar precoce, acelerando a recuperação. Com a cirurgia robótica o urologista é capaz de preservar melhor os nervos que controlam a ereção e com mínimo trauma nessas estruturas, também acelerando o retorno da função sexual. Existem outros fatores relacionados à saúde do paciente que aumentam ou diminuem as chances de manter a função sexual e o tratamento da disfunção na ereção vai levar isso em conta.
A próstata é responsável por produzir uma parte do esperma e, portanto, a ausência da ejaculação é uma situação irreversível após a retirada radical da próstata. Isso, a princípio não afetaria diretamente a ereção ou o desejo sexual, mas compromete a fertilidade do homem. Homens jovens, sem filhos ou aqueles que ainda tem o desejo de ser pai, devem ser aconselhados antes do tratamento do câncer sobre as opções existentes nesse caso.
Tanto a radioterapia quanto a cirurgia podem afetar o controle da urina após o tratamento, causando incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina. Com os mais modernos aparelhos de radioterapia e contando com urologistas treinados nos avanços tecnológicos comentados anteriormente, a frequência desse problema, assim como a gravidade, vem diminuindo. Aqui também fatores individuais dos pacientes contribuem para amenizar ou piorar o problema. Mesmo nos casos em que a incontinência não se resolve espontaneamente depois de um tempo após o tratamento, existem formas de corrigir esse problema.
Postado por MGsites Suporte em 16/set/2022 -
Os cálculos das vias urinárias, popularmente conhecidos como pedras nos rins, acometem grande parte da população, principalmente jovens e adultos normalmente na fase mais produtiva da vida. A dor da cólica renal está entre as piores que uma pessoa pode sentir e quem já passou por isso ou viu um amigo ou familiar com essa dor sabe o quanto é preocupante o problema. Você sabia que até metade das pessoas podem ter um segundo episódio de cólica em dez anos caso não sejam tratados? Os cálculos urinários diminuem a qualidade de vida de quem tem e apontam um provável distúrbio metabólico.
As pedras têm origens e formações diferentes e por isso cada tipo de cálculo exige uma abordagem e um tratamento diferente. O tratamento cirúrgico dos cálculos pode acontecer em caráter de urgência ou de forma programada. Um procedimento pode ser indicado durante uma crise de cólica, naqueles casos onde a dor, náusea ou vômitos não conseguem ser aliviados pelos medicamentos, na presença de complicações com infecção urinária ou quando a pedra não sai sozinha após um tempo de observação. A remoção das pedras nesses casos é realizada através do canal da urina por um método minimamente invasivo chamado URETEROSCOPIA.
Os cálculos formados no interior do rim podem crescer com o tempo e podem gerar problemas, como a cólica renal quando estão sendo eliminados. Além disso, podem crescer provocando dor nas costas e sangramento na urina, mas podem também silenciosamente comprometer o rim por causa de inflamação crônica e infecção recorrente. Nesses casos outros procedimentos podem ser indicados para tratar os cálculos renais.
A escolha do método de tratamento para os cálculos renais leva em consideração as características da pedra e do paciente. Acolhemos as expectativas do paciente em relação aos resultados dos procedimentos e apresentamos as vantagens e desvantagens de cada técnica e os equipamentos especiais disponíveis para definirmos a estratégia de tratamento ideal para cada caso.
A experiência da equipe é muito importante e faz toda a diferença , especialmente naqueles casos mais difíceis. Felizmente o tratamento minimamente invasivo dos cálculos renais evoluiu muito. Além do tratamento com a NEFROLITOTRIPSIA percutânea tradicional, oferecemos modalidades diferenciadas de tratamento em casos selecionados, como a MINI percutânea, que diminui o tamanho dos instrumentos para reduzir o risco de sangramento mantendo a mesma eficiência do procedimento convencional. Uma outra tendência atual no tratamento de cálculos renais é realizar o procedimento endoscópico combinado (ECIRS) reunindo as vantagens da nefrolitotripsia percutânea com a ureteroscopia para melhorar ainda mais os resultados do tratamento.
Após o tratamento das pedras é muito importante focar na prevenção. Lembram que falamos da grande chance de ter uma nova crise de cólica? Existe também a chance de formar os cálculos novamente depois da operação. Alguns pacientes necessitam de tratamento da doença associada à formação da pedra, outros de tratamento da infecção sobreposta, outros exigem mudanças alimentares e de estilo de vida e alguns necessitarão de tratamento com medicamentos preventivos específicos. Leia mais um pouco sobre prevenção de cálculos no BLOG do site.