SWISS LITHOCLAST TRILOGY: REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE CÁLCULOS RENAIS COMPLEXOS

Postado por producaomgsites em 09/jan/2025 - Sem Comentários

Os cálculos renais são uma condição de saúde comum no Brasil, afetando entre 8% a 12% da população adulta. Durante o verão, o número de casos pode aumentar em até 30% devido à desidratação e outros fatores.

Embora muitos cálculos renais sejam pequenos e possam ser tratados de forma menos invasiva, os grandes e complexos, como os cálculos coraliformes, representam um desafio significativo. Para entender melhor essa questão, conversamos com o Dr. Leonardo Gomes, especialista em urologia da UROBH, que nos explicou as particularidades desse tipo de cálculo e as inovações no seu tratamento.

O QUE SÃO CÁLCULOS RENAIS GRANDES E COMPLEXOS?

“Os cálculos renais podem variar bastante em tamanho, forma e composição”, explica o Dr. Leonardo. Ele destaca que aqueles acima de 2,0 cm no maior diâmetro e com ramificações que ocupam mais de um cálice renal são considerados complexos. “O tipo de cálculo mais desafiador é o coraliforme, que pode ocupar todo o sistema de drenagem do rim, lembrando o formato de um coral”, acrescenta.

Esses cálculos não apenas causam dor e infecções urinárias recorrentes, mas também podem crescer silenciosamente, comprometendo gradualmente a função renal.

A detecção e o tratamento precoces são cruciais para evitar complicações mais graves, como a perda da função renal.

QUEM ESTÁ EM RISCO?

Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolver cálculos renais complexos.

“Pacientes com alterações anatômicas renais, como rim em ferradura ou hidronefrose, e aqueles com infecções urinárias recorrentes ou distúrbios metabólicos, apresentam um risco aumentado”, explica o Dr. Leonardo.

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO

Prevenir a formação de novos cálculos após o tratamento é fundamental. “Todo paciente que trata cálculos renais deve ser acompanhado para prevenir a formação de novas pedras”, orienta o Dr. Leonardo. O acompanhamento inclui avaliação metabólica e orientações sobre hábitos de vida saudáveis.

O diagnóstico detalhado, utilizando tomografia computadorizada, é essencial para planejar o tratamento adequado. “Adotamos uma abordagem personalizada chamada PSA (Patient Stone Approach), que considera as características da pedra e as preferências do paciente”, comenta o especialista.

INOVAÇÕES NO TRATAMENTO: SWISS LITHOCLAST TRILOGY

O tratamento tradicional para cálculos renais complexos, como a cirurgia renal percutânea, embora eficaz, pode envolver complicações como sangramento e infecções. No entanto, o Swiss Lithoclast Trilogy representa uma inovação significativa.

“O Trilogy combina energias balística e ultrassônica com aspiração contínua, fragmentando cálculos de qualquer composição de forma eficiente e rápida”, explica o Dr. Leonardo. Isso reduz o risco de fragmentos residuais e minimiza as chances de complicações.

PROCEDIMENTO E RECUPERAÇÃO

Durante o procedimento, um probe descartável do Trilogy é inserido através de um nefroscópio para fragmentar e aspirar os cálculos. “Comparado aos métodos tradicionais, o Trilogy reduz pela metade o tempo de fragmentação, melhora a visualização e diminui o risco de infecção”, ressalta o Dr. Leonardo.

Após a cirurgia, a recuperação é rápida. “A maioria dos pacientes tem alta no dia seguinte e pode retornar às atividades normais rapidamente”, afirma o Dr. Leonardo, enfatizando a importância de exames de controle e remoção rápida do cateter duplo J para acelerar a recuperação.

BENEFÍCIOS DO SWISS LITHOCLAST TRILOGY

Além da eficiência no tratamento, o Trilogy oferece segurança adicional ao reduzir o tempo de procedimento e melhorar a precisão cirúrgica. “A aspiração contínua durante a fragmentação previne infecções e melhora a segurança do paciente”, conclui o Dr. Leonardo.

Com essas inovações, a UROBH se posiciona na vanguarda do tratamento de cálculos renais complexos, proporcionando aos pacientes uma solução mais segura e eficaz.

MINI NEFROLITOTRIPSIA PERCUTÂNEA: AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO TRATAMENTO DE CÁLCULOS RENAIS

Postado por producaomgsites em 07/out/2024 - Sem Comentários

A mini nefrolitotripsia percutânea, ou mini PERC, é uma técnica avançada e minimamente invasiva utilizada para a remoção de cálculos renais. “Ela combina várias tecnologias de ponta para garantir precisão e eficácia no tratamento,” explica o Dr. Rodrigo de Carvalho. O procedimento envolve o uso de acesso percutâneo para criar um canal ao rim, guiado por tecnologias de imagem como ultrassonografia ou fluoroscopia, permitindo localizar os cálculos com alta precisão.

Após criar o canal de acesso, um nefroscópio de pequeno calibre é introduzido para visualizar diretamente o cálculo dentro do rim. “Utilizamos a litotripsia a laser para fragmentar os cálculos,” acrescenta o Dr. Rodrigo. “Os lasers de alta potência são especialmente eficazes na fragmentação de cálculos de diferentes composições.” Além disso, sistemas de irrigação e aspiração são empregados para manter o campo visual limpo e facilitar a remoção dos fragmentos. “Essas tecnologias combinadas proporcionam um procedimento seguro, eficaz e menos invasivo, com menor trauma para o paciente,” conclui.

Mini Nefrolitotripsia percutânea em andamento

BENEFÍCIOS DA MINI PERC EM COMPARAÇÃO COM OUTROS MÉTODOS

A mini PERC oferece uma série de benefícios que a tornam uma escolha atraente para o tratamento de cálculos renais de tamanho moderado. “Entre as vantagens, destacam-se a menor invasividade e o menor trauma cirúrgico em comparação com a nefrolitotomia percutânea padrão (PCNL),” afirma o Dr. Rodrigo. “Os pacientes geralmente experimentam menos dor pós-operatória devido ao menor tamanho do nefroscópio e da incisão reduzida, além de uma recuperação mais rápida.”

Enquanto a PCNL padrão utiliza um nefroscópio de 30 a 36 Fr (aproximadamente 10 a 12 mm de diâmetro), a mini PERC utiliza um nefroscópio de 14 a 22 Fr (aproximadamente 4,7 a 7,3 mm de diâmetro). “Essa diferença resulta em menor risco de sangramento e menor lesão renal,” explica. Em comparação com outros métodos, como a ureteroscopia flexível (RIRS) e a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), a mini PERC oferece uma combinação única de eficácia e baixa invasividade.

Nefroscópios

PROCESSO PRÉ-OPERATÓRIO E RECUPERAÇÃO

O processo começa com uma consulta inicial, onde o paciente é avaliado e são realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia. “Realizamos uma série de exames pré-operatórios, incluindo testes de sangue, urina e uma avaliação pré-anestésica,” detalha o Dr. Rodrigo. “A preparação também pode envolver a suspensão de medicamentos anticoagulantes e orientações sobre jejum antes do procedimento.” Geralmente, o tempo entre a consulta inicial e a cirurgia varia de 2 a 4 semanas.

Após o procedimento, a maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais dentro de uma a duas semanas. “Recomendamos evitar atividades físicas intensas por pelo menos quatro semanas para garantir uma recuperação completa,” aconselha o Dr. Rodrigo.

Bainha de sucção ClearPetra

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESULTADOS CLÍNICOS

“Pacientes ideais para a mini PERC são aqueles com cálculos de tamanho moderado, geralmente entre 1 e 2 cm,” explica o Dr. Rodrigo. “A mini PERC é especialmente recomendada para pacientes com condições anatômicas que dificultam a remoção de cálculos por outros métodos ou que apresentam cálculos complexos.” Em termos de precauções, é importante realizar exames de imagem e considerar o histórico familiar e a presença de comorbidades, como diabetes e hipertensão.

“A mini PERC tem demonstrado resultados clínicos excelentes, com taxas de sucesso na remoção completa de cálculos entre 85% e 90%,” afirma o Dr. Rodrigo. Estudos, como o publicado no Journal of Endourology em 2021, confirmam a eficácia da mini PERC, mostrando uma redução significativa no tempo de hospitalização e menor necessidade de analgesia pós-operatória.

 

DESAFIOS, FUTURO E INOVAÇÕES

A implementação da mini PERC apresenta alguns desafios, principalmente relacionados à necessidade de treinamento especializado e à disponibilidade de equipamentos caros. “Esses desafios podem ser superados através de programas de treinamento contínuo para cirurgiões e colaborações entre centros de referência,” sugere o Dr. Rodrigo.

O futuro do tratamento de cálculos renais é promissor, com avanços contínuos em tecnologias de imagem e litotripsia. “Esperamos ver um aumento no uso de tecnologias de inteligência artificial para planejamento cirúrgico e previsões de sucesso,” prevê o Dr. Rodrigo

Inovações como nefroscópios menores e mais flexíveis, nano robótica e a integração da realidade aumentada podem transformar a maneira como planejamos e executamos esses procedimentos.

“A mini PERC representa uma evolução significativa no tratamento de cálculos renais,” destaca o Dr. Rodrigo de Carvalho. “À medida que a tecnologia avança, esperamos que essa técnica se torne ainda mais acessível e amplamente adotada, melhorando os resultados para os pacientes e reduzindo os riscos associados ao tratamento de cálculos renais.”

 

Fontes:

Michel, M. S., Trojan, L., & Rassweiler, J. J. (2007). Complications in percutaneous nephrolithotomy. European Urology, 51(4), 899-906. DOI: 10.1016/j.eururo.2006.10.020

Desai, M. R., Sharma, R., Mishra, S., Sabnis, R. B., Stief, C., & Bader, M. (2011). Single-step percutaneous nephrolithotomy (microperc): the initial clinical report. Journal of Urology, 186(1), 140-145. DOI: 10.1016/j.juro.2011.03.024

A REVOLUÇÃO DA NEFRECTOMIA PARCIAL: TECNOLOGIA, BENEFÍCIOS E FUTURO

Postado por producaomgsites em 25/jul/2024 - Sem Comentários

 

A nefrectomia parcial, especialmente com o uso da cirurgia robótica, tem revolucionado o tratamento do câncer de rim. Abaixo, explicamos em detalhes essa tecnologia inovadora com insights do Dr. Leonardo Gomes Lopes.

 

TECNOLOGIAS ENVOLVIDAS NA NEFRECTOMIA PARCIAL

“As cirurgias minimamente invasivas já eram amplamente utilizadas no tratamento do câncer de rim, mas com os avanços tecnológicos, especialmente a cirurgia robótica, a necessidade de cirurgia aberta se tornou restrita a casos específicos”, explica o Dr. Leonardo.

Na cirurgia laparoscópica, pequenos furos são feitos na região abdominal, por onde instrumentos especiais são introduzidos. “Operamos utilizando um sistema de vídeo conectado a uma câmera que mostra em detalhes o interior do abdome, o rim e o tumor a ser tratado”, detalha o Dr. Leonardo

Na cirurgia robótica, pinças articuladas robóticas e uma câmera com visão 3D, controladas pelo urologista, melhoram significativamente a performance do cirurgião experiente e treinado.

 

Foto mostrando a tomografia abdominal com a reconstrução 3-D de um tumor renal, na avaliação pré operatória da nefrectomia parcial robótica.

 

BENEFÍCIOS DA NEFRECTOMIA PARCIAL ROBÓTICA

“As cirurgias minimamente invasivas proporcionam uma recuperação mais rápida e um retorno precoce às atividades cotidianas em comparação com a cirurgia aberta”, afirma o Dr. Leonardo

Ele ainda acrescenta que “a cirurgia robótica apresenta menos sangramento e oferece maior segurança e precisão, especialmente em casos de tumores complexos, muitas vezes viabilizando a preservação do rim.”

 

IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA

Preservar o máximo de tecido renal saudável é crucial para reduzir o risco de insuficiência renal e a necessidade de hemodiálise no futuro. “Isso é particularmente importante para pacientes idosos ou com outras comorbidades que já tenham algum grau de perda de função renal”, destaca o Dr. Leonardo.

 

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE PACIENTES

“A nefrectomia parcial é geralmente indicada para tumores de rim menores de até 4 cm e em situações onde preservar a função do rim é crucial, como em pacientes com rim único ou insuficiência renal”, explica o Dr. Leonardo

Com o advento da cirurgia robótica, a técnica se expandiu para tumores maiores e mais complexos. “A seleção de pacientes inclui uma avaliação minuciosa de imagem para garantir a segurança e eficácia do procedimento”, completa.

Imagens de um caso real de nefrectomia parcial robótica.

RESULTADOS CLÍNICOS E ESTUDOS

Estudos comprovam a eficiência da nefrectomia parcial em termos de controle do câncer e manutenção da função renal.

“As cirurgias minimamente invasivas reduzem o tempo de recuperação, internação e risco de sangramento em comparação com a cirurgia aberta”, explica o Dr. Leonardo.

 

DESAFIOS E LIMITAÇÕES

Apesar dos benefícios, o acesso à cirurgia robótica ainda é limitado. “Muitos procedimentos são realizados de forma particular ou com pagamento complementar, pois apenas alguns planos de saúde cobrem esse tratamento e ele é raramente disponível pelo sistema público de saúde”, observa o Dr. Leonardo.

 

FUTURO DO TRATAMENTO DE TUMORES RENAIS

“O tratamento cirúrgico do tumor de rim localizado tem evoluído significativamente, com a cirurgia robótica sendo o ápice desse desenvolvimento”, afirma o Dr. Leonardo.

Avanços em quimioterapia e imunoterapia também têm melhorado a sobrevivência dos pacientes. “Tecnologias de radiologia, como a tomografia com reconstrução tridimensional, têm auxiliado no diagnóstico e planejamento cirúrgico”, acrescenta.

 

INOVAÇÕES EM DESENVOLVIMENTO

“Inovações tecnológicas, como a integração da inteligência artificial na análise de dados e seleção de pacientes, podem transformar ainda mais o tratamento do câncer de rim”, destaca o Dr. Leonardo

“A plataforma robótica já permite a utilização de imagens em tempo real durante a cirurgia, e a análise dessas imagens pode prever as chances de recuperação do rim.”

 

Cirurgia real de nefrectomia parcial realizada pela equipe da UROBH.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

“A tecnologia tem sido uma aliada poderosa dos urologistas no tratamento do câncer de rim“, afirma o Dr. Leonardo

Ele destaca a importância de os médicos se manterem atualizados e constantemente capacitados para oferecer tratamentos de qualidade que tragam resultados positivos para os pacientes.

 

CONCLUSÃO

A nefrectomia parcial robótica representa um avanço significativo no tratamento do câncer de rim, combinando precisão, segurança e recuperação mais rápida. 

À medida que a tecnologia continua a evoluir, as possibilidades de tratamentos mais eficazes e menos invasivos tornam-se cada vez mais promissoras.

PROSTATECTOMIA ROBÓTICA: INOVAÇÃO E PRECISÃO NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

Postado por producaomgsites em 12/jul/2024 - Sem Comentários

A prostatectomia robótica, realizada com o avançado sistema Da Vinci X, representa um marco significativo na evolução das técnicas cirúrgicas.

Comparada à cirurgia aberta e laparoscópica tradicional, a abordagem robótica oferece uma visualização tridimensional ampliada do campo cirúrgico e permite movimentos mais precisos e amplos dos instrumentos. “Na cirurgia aberta e laparoscópica convencional, o controle e a visualização são mais limitados, o que pode dificultar a precisão em procedimentos complexos”, explica o Dr. Mateus Furtado Rocha.

Equipe UROBH em cirurgia

BENEFÍCIOS DA PROSTATECTOMIA ROBÓTICA

Os benefícios dessa técnica são notáveis. Os pacientes experimentam menor perda de sangue, menos dor pós-operatória e um risco reduzido de infecção devido às pequenas incisões.

A recuperação é mais rápida, com alta hospitalar precoce e retorno acelerado às atividades normais. Além disso, há uma melhor preservação das funções urinárias e sexuais.

Para efeito de comparação, a cirurgia aberta envolve maiores incisões e, consequentemente, mais dor e maior tempo de recuperação, enquanto a laparoscopia convencional não oferece a mesma precisão e amplitude de movimento.

Próstata removida

EXPERIÊNCIA DO PACIENTE E RECUPERAÇÃO

“Os pacientes submetidos à prostatectomia robótica geralmente experimentam uma recuperação mais rápida e com menos complicações”, destaca Dr. Mateus Furtado Rocha.

A técnica minimamente invasiva resulta em menos dor, menor necessidade de medicamentos analgésicos, e uma volta mais rápida às atividades normais. Em termos de qualidade de vida, os resultados são notavelmente melhores, especialmente no que diz respeito à continência urinária e função sexual, devido à precisão na preservação das estruturas nervosas.

IMPACTO DA TECNOLOGIA ROBÓTICA NA CIRURGIA

A tecnologia robótica amplifica as habilidades do cirurgião. Com uma visão detalhada e controle aprimorado dos instrumentos, o cirurgião pode realizar movimentos mais precisos e delicados, reduzindo a fadiga e aumentando a eficiência operatória.

“O robô se posiciona como uma das opções mais avançadas e eficazes para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata”, afirma Dr. Mateus Furtado Rocha. Estudos demonstram que a prostatectomia robótica é segura e eficaz, com taxas de cura do câncer semelhantes ou superiores às da cirurgia aberta e laparoscópica, e menores taxas de complicações perioperatórias.

DESAFIOS E FUTURO DA PROSTATECTOMIA ROBÓTICA

Entre os desafios estão o alto custo do equipamento e a necessidade de treinamento especializado. Superar essas limitações requer investimentos em infraestrutura e programas de treinamento robustos.

No entanto, Dr. Mateus é otimista: “O futuro do tratamento do câncer de próstata é promissor, com avanços contínuos na tecnologia robótica e outras modalidades de tratamento”.

INOVAÇÕES EM DESENVOLVIMENTO

Inovações como a integração de inteligência artificial e aprendizado de máquina prometem melhorar ainda mais o planejamento cirúrgico e a precisão intraoperatória.

Tecnologias de imagem avançadas e técnicas de realidade aumentada estão sendo exploradas para fornecer uma visão ainda mais detalhada durante a cirurgia, tornando a prostatectomia robótica ainda mais eficaz e acessível.

CONCLUSÃO

O sistema Da Vinci X tem transformado o tratamento do câncer de próstata, permitindo que os cirurgiões realizem procedimentos complexos com maior segurança e eficácia.

Dr. Mateus Furtado Rocha destaca: “É uma ferramenta poderosa que continua a evoluir, proporcionando melhores resultados para os pacientes e redefinindo os padrões de cuidado na cirurgia urológica”.

ENUCLEAÇÃO DE TUMOR DE BEXIGA COM LASER: AVANÇOS E BENEFÍCIOS PARA A URO-ONCOLOGIA

Postado por producaomgsites em 20/jun/2024 - Sem Comentários

A tecnologia a laser tem revolucionado a medicina em várias áreas, e na uro-oncologia não é diferente. A enucleação de tumor de bexiga com laser surge como um avanço significativo, trazendo inúmeros benefícios tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

Para explorar mais sobre essa técnica inovadora, entrevistamos o Dr. Carlos Henrique Matos, especialista aqui da UROBH.

COMO FUNCIONA A ENUCLEAÇÃO DE TUMOR DE BEXIGA COM LASER

A tecnologia do laser permite enuclear a lesão preservando toda a sua estrutura. Segundo o Dr. Carlos Henrique Matos, “todo o tecido tumoral é retirado em bloco único com margem de segurança do tecido normal da bexiga e segue para análise da biópsia pelo patologista.”

Isso diferencia a enucleação a laser da ressecção transuretral (RTU) tradicional, que envia fragmentos da lesão para biópsia, tornando a análise menos precisa.

 

BENEFÍCIOS DA ENUCLEAÇÃO A LASER

Laser Thulio

A enucleação de tumor de bexiga com laser oferece vários benefícios em comparação com métodos tradicionais. Entre os principais, destacam-se:

  1. Maior precisão da biópsia: O tumor é enviado de forma íntegra para estudo, garantindo uma melhor definição do prognóstico.
  2. Menor incidência de sangramento: O laser possui uma capacidade superior de coagulação, reduzindo o risco de sangramentos durante e após o procedimento.
  3. Redução de procedimentos adicionais: O laser permite que o cirurgião selecione o melhor plano de dissecção, evitando a retirada incompleta do tumor.
  4. Menor risco de perfuração da bexiga: A segurança do laser, aliada à precisão milimétrica, minimiza esse risco.

 

IMPACTO NA EXPERIÊNCIA DO PACIENTE

A tecnologia a laser também impacta positivamente a experiência do paciente, desde o procedimento até a recuperação. Dr. Carlos Henrique Matos destaca que “a cirurgia com laser reduz o tempo de uso de sonda urinária e a incidência de sangramento. A maioria dos pacientes recebe alta em até 24 horas após o procedimento, sem sonda e com atividades cotidianas liberadas.”

Além disso, a recuperação é rápida e sem cicatrizes visíveis, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades normais em poucos dias. “O desconforto pós-operatório é considerado muito leve e quase não requer o uso de remédios para dor,” acrescenta Dr. Carlos.

 

VANTAGENS PARA O CIRURGIÃO

Para os cirurgiões, a enucleação a laser representa um avanço significativo em termos de segurança e precisão.

“O laser é uma forma de energia muito segura, de precisão milimétrica e com grande capacidade de coagulação,” explica Dr. Carlos Henrique Matos.

Essa combinação permite uma cirurgia mais precisa e rápida, com melhor visualização da área afetada pelo tumor e menor risco de complicações, como a perfuração da bexiga.

 

SELEÇÃO DE PACIENTES E APLICABILIDADE

Dr. Carlos Henrique Matos ressalta que praticamente todos os pacientes com tumor de bexiga podem se beneficiar da cirurgia a laser.

A técnica é especialmente vantajosa para pacientes com risco cirúrgico elevado, como aqueles com doenças cardíacas ou neurológicas pré-existentes, e aqueles que utilizam anticoagulantes. “Nestes casos, a cirurgia convencional seria muito mais arriscada e com maiores chances de complicações, principalmente sangramento,” explica.

 

INOVAÇÕES E O FUTURO DO TRATAMENTO

A enucleação à laser está se posicionando como o tratamento “padrão-ouro” para lesões localizadas e sem invasão da camada muscular da bexiga.

Para cânceres avançados, a Cistectomia Radical ainda é o tratamento padrão. No entanto, a tecnologia continua a evoluir, com inovações como a cistoscopia flexível e a tecnologia de imagem em banda estreita (narrow banding image), que prometem melhorar ainda mais a detecção e ressecção de lesões difíceis de visualizar.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resumo, a enucleação de tumor de bexiga com laser representa um avanço significativo na uro-oncologia, proporcionando benefícios claros tanto para pacientes quanto para os cirurgiões.

Como destaca o Dr. Carlos Henrique Matos, “a precisão, segurança e eficácia do laser transformam a experiência cirúrgica, oferecendo uma recuperação mais rápida e menos traumática para os pacientes.”

 

Avanços no Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Próstata

Postado por producaomgsites em 05/mar/2024 - Sem Comentários

O câncer de próstata é o principal tumor nos homens adultos (exceto câncer de pele) e grande fonte de angústia e apreensão. Apresentamos aqui 3 evoluções técnicas que ajudam a reduzir complicações e melhorar os resultados do diagnóstico e tratamento da doença.

A biópsia de próstata por via transperineal reduz drasticamente o risco de infecção e sangramentos do procedimento se comparados com a biópsia tradicional por via transretal. A técnica é superior no diagnóstico de tumores na zona de transição da próstata e na região apical, além de ser altamente recomendada em pacientes com suspeita de câncer que já tiveram uma biópsia negativa. A fusão de imagens da ressonância em tempo real auxilia a melhorar a precisão do exame.

A cirurgia robótica é reconhecidamente um avanço que acelera o processo de recuperação funcional e física dos pacientes após o procedimento. Reduz a dor, sangramento e complicações durante a operação, garantindo uma alta hospitalar mais rápida.

O SpaceOAR é um hidrogel implantando entre a próstata e o reto com o objetivo de proteger o intestino dos efeitos nocivos da radiação em pacientes que serão submetidos a radioterapia para tratar o câncer de próstata. O procedimento é realizado sob sedação, guiado por Ultrassom e pela via transperineal. O gel é totalmente absorvido após 6 meses e as taxas de redução da retite e dos sintomas relativos à radioterapia no reto são significativos.

Quer saber mais sobre essas novas tecnologias e como elas podem ajudar durante o tratamento do câncer de próstata? Agende uma avaliação com nosso time de urologistas.”

Tratamento avançado de cálculo renal

Postado por producaomgsites em 05/mar/2024 - Sem Comentários

O tratamento dos cálculos urinários, especialmente as pedras no rim, tem passado por mudanças técnicas relevantes nos últimos anos. Estamos acompanhando essas novidades e as evoluções tecnológicas na área para trazer esses avanços para nossos pacientes!

O objetivo principal de quem tem cálculos no rim ou que já teve uma cólica renal é ficar completamente livre das pedras de forma eficaz, pouco invasiva e duradoura.

Para atingir essas metas o urologista deve buscar dois objetivos principais no tratamento:

👉Transformar as pedras em pó (DUST);

👉Aspirar ou remover todos os fragmentos gerados nesse processo (SUCTION).

A fragmentação mais eficiente das pedras ganhou o reforço de novos equipamentos de laser mais modernos e mais potentes.

O mais recente lançamento do mercado é o laser THULIO da empresa Dornier. Esse laser oferece a maior potência de pico de 3,7kW e os pulsos mais curtos entre os lasers de Thulium, o que resulta em uma fragmentação e pulverização mais eficiente das pedras.

A utilização das bainhas de sucção tem aumentado nos principais centros de referência em tratamentos de cálculos no mundo.

Cálculos maiores e mais complexos podem ser tratados através de acesso combinado (ECIRS) utilizando a bainha rígida de aspiração para minipercutânea.

Outros cálculos mais favoráveis podem ser tratados por ureteroscopia utilizando a bainha de sucção navegável flexível que aspira os fragmentos de pedras diretamente dos cálices renais.

Entenda como a cirurgia robótica pode ajudar você

Postado por producaomgsites em 18/jan/2024 - Sem Comentários

A cirurgia robótica é uma inovação extraordinária que tem transformado o cenário do tratamento de doenças urológicas.

PRECISÃO MILIMÉTRICA

Os sistemas robóticos proporcionam uma precisão incrível, permitindo que os cirurgiões realizem procedimentos com movimentos milimétricos. Isso é particularmente crucial em cirurgias urológicas delicadas.

VISÃO TRIDIMENSIONAL DETALHADA

A visão oferecida pelos sistemas robóticos proporciona uma visualização detalhada e ampliada da área de trabalho. Isso ajuda os cirurgiões a identificar e tratar problemas com maior clareza.

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

A abordagem da cirurgia robótica reduz significativamente o trauma nos tecidos circundantes. Isso leva a uma recuperação mais rápida, menor dor pós-operatória e menor tempo de internação.

MANEJO HABILIDOSO DE INSTRUMENTOS

Os instrumentos robóticos podem replicar os movimentos da mão humana com maior destreza, permitindo que os cirurgiões executem tarefas complexas com facilidade e precisão.

ACESSO A AREAS DE DIFICIL ALCANCE

Os instrumentos robóticos podem alcançar áreas de difícil acesso, proporcionando uma abordagem mais abrangente.

MENOS SANGRAMENTO E MENOR RISCO DE COMPLICAÇÕES

A precisão e a capacidade de cauterização dos instrumentos robóticos reduzem o risco de sangramento durante a cirurgia, minimizam as complicações e promovem um procedimento mais seguro.

A cirurgia robótica na urologia representa uma verdadeira revolução, combinando tecnologia de ponta com a perícia dos cirurgiões para oferecer resultados superiores. Essa abordagem é muito utilizada no tratamento dos principais tumores urológicos como câncer de próstata, rim e bexiga, mas também é muito útil em cirurgias reparadoras como Pieloplastia, reimplante de ureter e correção de estenose de uretra.

Os principais benefícios da cirurgia robótica

Postado por producaomgsites em 17/nov/2022 - Sem Comentários

Conheça nesse post os principais benefícios da cirurgia robótica.

A cirurgia robótica é um dos procedimentos que mais realizamos e ganha destaque especial por ser o mais avançado dentre os procedimentos minimamente invasivos, garantindo o melhor que esse segmento tem a oferecer:

✅Intervenção mais segura
✅Procedimento mais breve
✅Recuperação mais rápida
✅Maior conforto durante o pós-operatório
✅Menor risco de complicações
✅Mais saúde e qualidade de vida

Se você deseja saber mais sobre os benefícios da cirurgia robótica, nos envie suas dúvidas. Iremos responder todas suas perguntas.

UROBH – Urologia Minimamente Invasiva
☎ (31) 3243 2361
📲 Whatsapp: (31) 99946 2870

A cólica passou, não tenho mais pedra nos rins?

Postado por producaomgsites em 31/ago/2022 - Sem Comentários

O sintoma mais gritante e universal da pedra nos rins é a dor da cólica. Ela é considerada uma das mais intensas que se pode experimentar.

Então, se a dor passou, quer dizer que o cálculo foi eliminado?

Não necessariamente. Pode até ser o caso, mas você não deve NUNCA presumir isso sem ir ao médico para verificar. O cálculo pode simplesmente ter se movido e agora está alojado no rim ou mesmo no canal sem causar dor.

Mesmo que você constate a eliminação de uma pedra o canal pode ficar machucado e é preciso conferir se o inchaço no rim provocado pela pedra voltou ao normal. Além disso, seu rim pode conter mais de um cálculo (ou mesmo ter vários) e isso precisa ser avaliado.

Portanto, vá ao urologista. Apenas através dos exames corretos, é possível confirmar a eliminação (ou não) dos cálculos renais e definir a melhor forma de acompanhar e tratar o problema.

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