É normal ter incontinência urinária após a remoção da próstata?
Postado por producaomgsites em 22/mar/2022 - Sem Comentários
A remoção completa da próstata, conhecida como “prostatectomia radical” pode afetar o controle da urina e gerar perdas involuntárias, o que chamamos de “incontinência urinária”.
São vários os fatores que aumentam os riscos disso acontecer após a cirurgia e eles podem ter relação direta com o procedimento escolhido e como ele foi executado ou estar relacionados ao paciente.
É importante ressaltar que esse problema, quando acontece, geralmente pode ser temporário, sendo superado com a recuperação após a cirurgia e com auxílio de fisioterapia.
A cirurgia robótica ajuda na retirada completa da próstata de forma menos agressiva e precisa, promovendo uma recuperação da continência urinária mais rápida.
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Conheça a Cistectomia Robótica
Postado por producaomgsites em 18/mar/2022 - Sem Comentários
A Cistectomia Radical é um dos tratamentos realizados para o câncer de bexiga mais avançado.
Dependendo da gravidade e extensão do câncer, pode ser necessária a remoção parcial ou completa da bexiga e demais estruturas, como próstata e glândulas seminais (nos homens) ou útero e colo do útero, trompas, ovário e até mesmo parte da vagina (nas mulheres).
O procedimento pode ser realizado através de cirurgia aberta, laparoscópica ou com auxílio da robótica, que ajuda a tornar o procedimento mais breve e seguro. A reconstrução da bexiga utilizando o intestino, que é uma etapa do procedimento, pode ser realizada dentro do paciente, sem cortes adicionais, com o auxílio do robô, ajudando a reduzir complicações e melhorando o tempo de recuperação se comparado a outros métodos cirúrgicos.
O câncer de bexiga é o segundo mais comum do trato urinário nos homens, ficando atrás apenas do câncer de próstata. Confere aqui, como foi a evolução das técnicas até chegar na cirurgia robótica. (#iuroaevolucaodacirurgia) Muito legal!
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Diferenças entre as cirurgias Aberta, Laparoscópica e Robótica
Postado por producaomgsites em 16/mar/2022 - Sem Comentários
A cirurgia “aberta” ou “convencional” é o tipo de procedimento cirúrgico mais básico que existe, e o mais antigo. Muitas doenças ainda necessitam desse tipo de cirurgia. Nela o médico necessita de uma incisão na pele e musculatura suficiente para acessar o órgão ou estrutura a ser tratada. Traumas, cirurgias cardíacas, más-formações e transplantes de órgãos são hoje as principais razões para uma cirurgia aberta.
A cirurgia “laparoscópica” usa tecnologia e técnicas que permitem ao cirurgião ver e operar o paciente a partir de pequenas incisões, através das quais o seu equipamento é inserido no paciente. Com essa técnica o trauma causado pela cirurgia é minimizado, as cirurgias são mais seguras e a recuperação do paciente é mais rápida e menos incômoda.
Já a cirurgia “robótica” é um passo além da laparoscópica, seguindo o mesmo princípio: pequenas incisões através das quais o equipamento é inserido no paciente. Mas nesse caso o equipamento é um robô, repleto de ferramentas de última geração e softwares criados para garantir eficiência e precisão nas cirurgias.
O tipo de problema a ser tratado determina o método cirúrgico a ser utilizado, mas aqueles casos em que a cirurgia robótica é uma opção, a precisão do procedimento é inigualável, bem como a rapidez da recuperação do paciente.
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O Robô Pode Errar?
Postado por producaomgsites em 15/mar/2022 - Sem Comentários
Essa é uma pergunta muito comum que escutamos daqueles pacientes que vão passar por uma cirurgia robótica. Afinal, o robô pode errar?
Primeiro é importante compreender que o robô não é responsável pela cirurgia, mas sim o médico-cirurgião. Todos os movimentos realizados pelos braços e instrumentos robóticos foram realizados pelo médico. O robô possui mecanismos de segurança que:
✅Cessam e travam as ações caso detecte algum movimento inesperado de quem manuseia o console;
✅Identifica quando o médico está ou não com o rosto na tela de controle;
✅É realizada uma análise periódica dos instrumentos robóticos durante o procedimento, garantindo o bom funcionamento do aparelho;
✅É realizada uma manutenção periódica no equipamento garantindo seu bom estado;
Se você tiver outras dúvidas sobre a cirurgia robótica, deixe nos comentários. E não deixe de conferir alguns vídeos exemplos de cirurgias robóticas que publicamos na nossa página.
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Conheça os estágios do Câncer de Próstata
Postado por producaomgsites em 14/mar/2022 - Sem Comentários
Depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é o tumor maligno mais comum entre os homens brasileiros.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) em 2020 a cada 7,6 minutos um homem foi diagnosticado com a doença e a cada 40 minutos um homem morreu no Brasil vítima do câncer de próstata.
O diagnóstico precoce continua sendo muito importante para garantir a cura da doença através da cirurgia ou radioterapia, por exemplo. Tumores mais avançados tem maiores chances de retornar após os tratamentos iniciais (recidiva) ou de já estar presentes em outros órgãos (metástases).
Para definir o tratamento mais adequado para cada paciente, os tumores de próstata são classificados em 4 estágios, de acordo com as características da biópsia, exame de toque, valor do PSA no sangue e resultado de exames de imagem.
Confira os estágios de evolução da doença.
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A Evolução da Cirurgia: Da Antiguidade aos Dias Atuais
Postado por producaomgsites em 11/mar/2022 - Sem Comentários
A medicina percorreu um longo caminho desde que Hipócrates estabeleceu os princípios éticos da profissão no século V A.C., que até hoje são repetidos por todos os formandos em medicina.
Na verdade, embora a medicina como a conhecemos tenha pouco mais de um século, a intenção de curar o próximo existe desde tempos imemoráveis. A antropóloga Margareth Mead considera que o vestígio mais antigo de civilização seria um fêmur tratado e curado em um fóssil de 15.000 de idade, sinal de que alguém precisou cuidar daquele indivíduo por meses até que o osso cicatrizasse.
De lá para cá, muita coisa mudou, com altos e baixos, e de forma que os primeiros curandeiros da nossa espécie nem sequer conseguiriam compreender.
Desde as ações sanitárias que eram praticadas na antiguidade, ao uso de sanguessugas na idade média para tratar os “tumores sanguíneos”, ao Leonardo Da Vinci estudando anatomia com corpos roubados de cemitérios (já que o estudo era proibido pela Igreja) até os robôs usados em cirurgias atualmente.
Confira alguns momentos-chave da história da cirurgia. Lembrando que esse apanhado é um recorte e, como tal, não abarca toda a história.
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Quanto tempo após a remoção da próstata posso voltar para minha rotina?
Postado por producaomgsites em 09/mar/2022 - Sem Comentários
A retirada da próstata, ou “prostatectomia radical” é um procedimento bem estabelecido e seguro. O paciente normalmente recebe alta 24-48h após a cirurgia, indo para casa com um cateter na bexiga.
✅Mesmo com a cirurgia recente, devem ser realizadas caminhadas leves e evoluir progressivamente;
✅O uso do cateter vesical usualmente é por 7-10 dias;
✅Evite dirigir por 2 semanas;
✅ É possível voltar ao trabalho geralmente após os 15 dias;
✅Até 30 dias, não se deve fazer grandes esforços (10 kg ou mais);
✅O início das atividades físicas mais intensas deve aguardar 60 dias e ser liberado pelo médico;
Nesse período de recuperação é essencial não permanecer em repouso por muito tempo, realize pequenas caminhadas. Beba pelo menos 2 litros de água por dia, para garantir uma urina mais diluída e prevenir infecção.
Você já passou pela prostatectomia radical, ou vai passar e tem alguma dúvida? Deixe sua pergunta nos comentários.
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Conheça o Feocromocitoma
Postado por producaomgsites em 08/mar/2022 - Sem Comentários
O feocromocitoma é um tipo de tumor raramente diagnosticado. Frequentemente as pessoas que o desenvolvem passam longos períodos sofrendo com pressão alta sem saber a real causa. As crises de hipertensão provocadas pelo feocromocitoma costumam ser intensas e potencialmente fatais.
Normalmente localizados nas suprarrenais, estes tumores se desenvolvem de células produtoras de catecolaminas (dopamina, epinefrina e norepinefrina) e são benignos na maioria dos casos.
Apesar de raros serem malignos, as alterações causadas pelo tumor oferecem grande risco ao paciente, sendo essencial a sua remoção cirúrgica, já que não respondem a tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
São sintomas:
✅Pressão arterial alta;
✅Aumento dos batimentos cardíacos;
✅Excesso de suor;
✅Episódios de dor de cabeça intensa;
✅Tremores;
✅Palidez no rosto;
✅Sensação de falta de ar.
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Confira os destaques do Congresso Brasileiro de Urologia
Postado por producaomgsites em 17/dez/2021 - Sem Comentários
O Congresso Brasileiro de Urologia é o maior e mais importante evento científico da urologia brasileira. É um evento tradicional do calendário nacional e internacional que, pela primeira vez, contou com uma audiência presencial e outra virtual que pôde acompanhar à distância todas as apresentações. Foram quase 3000 inscritos e cerca de 1200 pessoas participaram do evento on-line.
Dr. Leonardo Gomes esteve presente em várias atividades envolvendo temas relacionados aos tratamentos minimamente invasivos na urologia.
Nesse texto, a equipe iURO traz um resumo das principais novidades relacionadas a alguns desses temas que foram abordados durante o congresso.
Cálculos renais
Mininefroscópio: equipamento utilizado na miniperc.
Houve muita discussão em relação aos tratamentos menos invasivos para cálculos renais. Uma tendência atual é a miniaturização da cirurgia renal percutânea através de uma técnica conhecida como Mini-percutânea (Mini-perc). Utilizando equipamentos de menor tamanho e com auxílio do laser, de brocas especiais (Trilogy) e de cânulas com aspiração (ClearPetra), os urologistas conseguem remover com grande eficiência as pedras de dentro do rim. Reduzir o tamanho do orifício no rim causa menos sangramento e melhora a cicatrização promovendo maior segurança para os pacientes e acelerando a recuperação.
ECIRS – endoscopic combined intra renal surgery
Outra técnica que vem ganhando evidência na urologia mundial é o tratamento endoscópico combinado (ECIRS-endoscopic combined intra renal surgery). Nesse procedimento, dois urologistas atuam simultaneamente, um pelo ureter (ureteroscopia flexível) e o outro pelo rim (cirurgia percutânea) para tratar cálculos renais complexos. O objetivo dessa combinação é melhorar a eficiência da operação, acelerando a fragmentação e remoção completa dos fragmentos dos cálculos. Com isso, a necessidade de procedimentos adicionais é reduzida, assim como a possibilidade de complicações.
Hiperplasia Prostática
Enucleação de próstata com o laser HOLEP
Os tratamentos para hiperplasia prostática benigna (HPB) evoluíram muito nos últimos anos, entretanto, a ressecção transuretral (RTU) da próstata e a prostatectomia aberta continuam sendo bastante realizados no Brasil.
A enucleação endoscópica da próstata é considerada um tratamento melhor do que os tradicionais por ser mais segura, mais eficaz e com excelentes resultados. Essa técnica remove completamente a região central da próstata que cresceu até obstruir o canal da urina assim como na cirurgia aberta, mas sem a necessidade de cortes na região abdominal. Apenas raspar esse tecido como no caso da RTU de próstata, pode não ser o suficiente para resolver o problema. A enucleação endoscópica da próstata pode ser realizada com vários tipos de energia como, por exemplo, o cautério bipolar (técnica Bipolep) ou o laser de Holmium (Holep).
O tema é tão importante que mereceu um curso teórico exclusivo durante o congresso, durante o qual Dr. Leonardo Gomes pôde compartilhar a experiência da equipe iURO nesses tratamentos minimamente invasivos.
Confira as fotos da participação do Dr. Leonardo no Evento:
Se você quiser saber mais sobre os avanços no tratamento de cálculos renais e da hiperplasia prostática siga as publicações da equipe iURO, especialistas em urologia minimamente invasiva.
Câncer de Próstata ou Hiperplasia Prostática Benigna, qual é a diferença?
Postado por producaomgsites em 19/nov/2021 - Sem Comentários
A hiperplasia benigna da próstata (HPB) e o câncer de próstata tendem a afetar a próstata de homens com mais de 40 anos, podendo produzir sintomas similares e alterar os mesmos exames, como o PSA e o Toque Retal.
Então qual é a diferença entre às duas doenças?
SINTOMAS
Os sintomas da HPB e do Câncer de Próstata podem ser coincidentes, e não é à toa. Ambas condições provocam o aumento da glândula, o que acaba estreitando a uretra, canal que sai da bexiga e passa por dentro da próstata e por onde é eliminada a urina. São sintomas:
✅Jato de urina fraco e intermitente;
✅Demora e esforço para começar a urinar;
✅Sensação de não ter esvaziado a bexiga;
✅Urgência para urinar e perda involuntária de urina;
✅Acordar várias vezes à noite para urinar.
DIFERENÇAS
Se você reparou no termo “Benigna” em Hiperplasia Prostática Benigna, está na pista correta para diferenciar uma doença da outra. Não se sabe ao certo o que causa a HPB, embora exista uma influência hormonal para seu surgimento e aumento com o envelhecimento dos homens. Estima-se que cerca de 70% dos homens sofrerão com essa doença ao longo da vida.
A hiperplasia é um crescimento de tecido benigno que ocorre na zona mais central da próstata exatamente por onde passa a uretra. Dessa forma, os sintomas urinários surgem mais precocemente e são os principais indícios de que o problema está acontecendo.
No câncer de próstata o crescimento desordenado das células cancerosas ocorre na região mais periférica da glândula, longe da uretra. Dessa forma, os tumores iniciais, que são aqueles potencialmente curáveis, não causam sintomas urinários. Quando o câncer avança e cresce bastante, o suficiente para começar a obstruir o canal causando sintomas, ele já pode ter se espalhado para outras partes do corpo causando metástases. Nessa fase o tumor já não pode mais ser curado e tratamentos hormonais e quimioterapia podem ser necessários.
A Hiperplasia e o Câncer podem surgir isolados ou simultaneamente na próstata. Por isso é muito importante a avaliação com o urologista que é o médico capaz de interpretar os sintomas urinários assim como as alterações nos exames de PSA e toque retal para fazer o diagnóstico correto.
Outra grande (e essencial) diferença está no tratamento. A cirurgia indicada em alguns casos para o câncer de próstata é a prostatectomia radical, que consiste na retirada completa da próstata. Isso pode ser realizado de forma minimamente invasiva através da laparoscopia ou com auxílio da robótica, para acelerar a recuperação e minimizar os efeitos adversos do tratamento.
No caso da HPB, não é necessário remover toda a próstata, apenas o tecido da hiperplasia, chamado adenoma, que cresceu no centro da próstata obstruindo a uretra. A melhor opção de tratamento minimamente invasivo para desobstruir o canal da urina é a enucleação endoscópica do adenoma. Esse procedimento é realizado pelo canal da urina, sem cortes, utilizando a energia bipolar ou o laser.
