Biópsia de Próstata TRANSPERINEAL

Postado por producaomgsites em 29/jul/2022 - Sem Comentários

Mais precisão e segurança

Conheça a Biópsia de Próstata TRANSPERINEAL.

A biópsia é uma etapa essencial no diagnóstico do câncer de próstata. Ela é indicada a partir de uma elevação anormal no PSA ou pela presença de um nódulo suspeito no toque retal.

A maioria das diretrizes atuais sugere que uma ressonância magnética de próstata seja também realizada nos casos suspeitos para tentar identificar alguma área sugestiva de câncer na próstata. Esses exames complementares podem aumentar a chance de um diagnóstico da doença, além de fornecer um alvo para a biópsia, aumentando assim a sua precisão.

COMO A BIÓPSIA É REALIZADA ATUALMENTE

O procedimento da biópsia é atualmente realizado com uma sedação (anestesia que faz o paciente dormir durante o exame) e com auxílio do Ultrassom pela via transretal.

Nesse método, a sonda do ultrassom é introduzida pelo ânus e a agulha da biópsia que remove pequenos fragmentos da próstata também. A maior preocupação de pacientes e urologistas com esse método é o risco de infecção.

Mesmo com todos os cuidados e o uso de diversos tipos de antibióticos, ainda existe risco de as bactérias presentes no intestino causarem uma infecção na próstata. Outra preocupação é com sangramento pelo ânus – que pode ser provocado pela passagem da agulha através da parede do reto. Normalmente esse sangramento é pequeno, mas, eventualmente, pode se tornar de maior volume.

COMO É REALIZADA A BIÓPSIA TRANSPERINEAL

A biópsia de próstata por via transperineal foi desenvolvida para eliminar essas duas complicações: infecção e sangramento.

O exame é realizado sob sedação e a sonda do Ultrassom continua sendo introduzida pelo ânus do paciente. A diferença é que a agulha da biópsia passa através da pele na região do períneo (entre o ânus e o escroto).

Dessa forma, não há risco de levar bactérias do intestino para a próstata e nem de acertar algum vaso sanguíneo do reto com a agulha.

Outro benefício que o método oferece é a precisão. Com a agulha da biópsia passando pela pele da região perineal é possível atingir áreas que a agulha por via transretal não alcança. Além disso, o equipamento da biópsia transperineal é mais moderno e possui um software que consegue sincronizar as imagens da ressonância magnética com o ultrassom em tempo real.

Dessa forma, o médico que realiza a biópsia consegue identificar aquele nódulo suspeito da ressonância mesmo que ele não seja visível no ultrassom e, consegue assim, fazer a biópsia com maior precisão. Esse método é chamado “Fusão de Imagens” e é utilizado em todas as biópsias por via transperineal.

CONCLUSÃO

O método de biópsia transperineal oferece importantes vantagens em comparação com o método tradicional utilizado, garantindo melhor qualidade de vida e menor risco de complicações ao paciente.

Por fim, é importante ressaltar que a biópsia de próstata por via transperineal já é realizada em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, tendo se tornado o método preferido por pacientes e urologistas, nos países onde ela é oferecida. Em breve o exame também estará disponível em Belo Horizonte!

Para mais detalhes entre em contato com nossa equipe que poderemos ajudar!

O que é uma cirurgia percutânea?

Postado por producaomgsites em 22/jul/2022 - Sem Comentários

Se você já ouviu falar em cirurgia percutânea, mas não sabe o que isso significa, vamos entender agora.

A cirurgia percutânea é um procedimento minimamente invasivo, no qual é realizada uma punção na pele para o acesso aos órgãos internos e tecidos.

No tratamento de cálculo renal, a Nefrolitotripsia percutânea é uma opção para o tratamento de pedras maiores (maiores de 2 cm). Nele fazemos uma pequena incisão nas costas do paciente e acessamos o rim com um nefroscópio, para a remoção do cálculo, que pode ser retirado inteiro ou fragmentado, dependendo da necessidade.

Confira as fotos de um procedimento de acesso combinado de nefrolitotripsia percutânea + ureterorrenolitotripsia flexível que realizamos aqui na iURO.

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Conheça o Sistema Robótico Versius®

Postado por producaomgsites em 13/jul/2022 - Sem Comentários

Conheça o Sistema Robótico Versius®!!!

Vem aí, mais uma inovação em cirurgia robótica em BH!

O “Versius®” é um sistema robótico cirúrgico de última geração, usado para realizar procedimentos minimamente invasivos. O sistema foi projetado pela CMR Surgical, empresa global de dispositivos médicos com sede no Reino Unido.

Esse novo sistema é composto por um console do cirurgião, uma unidade robótica móvel de visualização (um braço robótico modular com um acoplamento de câmera endoscópica) e até três unidades robóticas móveis de instrumento, que podem ser conectadas a diversos instrumentos cirúrgicos com punho.

Isso é, um robô cirúrgico complexo composto de partes móveis, o que permite o um fácil transporte e montagem de uma sala cirúrgica.

Por enquanto o novo Sistema Robótico Versius® se encontra apenas em exposição na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Confira o vídeo que fizemos de sua apresentação.

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Conheça a relação entre cálculos renais e infecção urinária

Postado por producaomgsites em 28/jun/2022 - Sem Comentários

Conheça a relação entre cálculos renais e infecção urinária. Os cálculos renais e a infecção urinária são doenças comuns a grande parte da população, mas você sabe qual é a relação entre essas duas condições?

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Apesar da cólica renal ser bem conhecida, as pedras nos rins podem não gerar dor em alguns casos. Isso pode acontecer quando elas estão dentro do rim sem causar obstrução ao fluxo de urina.
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A dor, porém, é apenas um dos sintomas do cálculo renal. Outra apresentação clínica comum é o desenvolvimento de infecções urinárias.
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As infecções do trato urinário podem atingir a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite) e, normalmente, são tratadas com antibióticos. A presença de cálculos não tratados pode levar a infecção de repetição ou de difícil tratamento.
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Nestas situações, além de tratar a infecção, deve ser indicado o tratamento para os cálculos renais que, normalmente, é realizado por cirurgia endoscópica, sem cortes e com rápida recuperação.
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UROLIFT: Novo tratamento minimamente invasivo para HPB

Postado por producaomgsites em 24/maio/2022 - Sem Comentários

INTRODUÇÃO

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) afeta cerca de 40% dos homens na faixa dos 50 anos, aumentando a sua incidência progressivamente com o avançar da idade. A hiperplasia benigna surge ao redor da uretra, comprimindo o canal, dificultando a passagem da urina e provocando sintomas. A técnica do UROLIFT chega como mais uma opção de tratamento minimamente invasivo, sem cortes ou ressecção da próstata, indicado para alguns dos pacientes com HPB.

A partir de agora vamos entender melhor a técnica do UROLIFT, como é realizada, quais as suas vantagens e quem mais se beneficiaria com ela.

O QUE É HPB?

A hiperplasia prostática benigna é caracterizada pelo crescimento não tumoral da próstata, mais comumente em homens a partir dos 50 anos.

Embora não seja um câncer, essa condição, se não tratada, pode impactar de diversas formas a saúde masculina. Como dito anteriormente, a hiperplasia cresce estrangulando a uretra e acaba provocando sintomas como:

• Dificuldade na micção
• Maior frequência das idas ao banheiro
• Dificuldade em esvaziar a bexiga
• Impacto no controle da micção
• Dor ao urinar e/ou ejacular

Descrição: Imagem retirada do site iURO https://www.urobh.com.br/wp-admin/tratamento/laser-e-hpb/

TRATAMENTOS ATUAIS

O tratamento medicamentoso, em geral, combina uma droga que relaxa a musculatura uretral melhorando a sensação de urinar e outra droga que bloqueia a testosterona, impedindo o crescimento da próstata. Além de não conseguir desentupir o canal tão bem quanto as cirurgias, os medicamentos têm efeitos colaterais desagradáveis para muitos homens, como redução na ejaculação e no desejo sexual. Isso leva muitos deles a desistirem do tratamento ou buscarem outras alternativas.

Os tratamentos cirúrgicos, em geral, pautam-se na ressecção de parte da próstata, reduzindo o seu tamanho para uma medida aceitável. A cirurgia aberta e a RTU de próstata monopolar ainda são as modalidades mais realizadas, apesar de não apresentarem os melhores resultados. Novas técnicas minimamente invasivas tem surgido para melhorar esse cenário, como, por exemplo:

• Tratamento com energia bipolar (Plasma Button, enucleação bipolar)
• Enucleação com Laser (HOLEP)

A evolução nas terapias cirúrgicas minimamente invasivas melhorou os resultados e reduziu as complicações dos tratamentos antigos, mas ainda são realizadas em ambiente cirúrgico hospitalar e em pacientes com melhores condições clínicas. Como essas técnicas envolvem a ressecção de parte da próstata, isso melhora muito as questões urinárias, mas pode ter impacto negativo nas questões sexuais.

Etapas do Procedimento UROLIFT

UROLIFT

O UROLIFT chega como uma opção para aqueles pacientes que — por questão de saúde — não podem se submeter aos outros procedimentos ou que não desejam um procedimento cirúrgico mais definitivo e invasivo.

Nessa técnica uma série de implantes permanentes que comprimem as extremidades internas da próstata são aplicadas através da uretra, sem cortes, liberando espaço para o fluxo de urina e proporcionando, assim, o alívio imediato dos sintomas.

O procedimento pode ser realizado sem a necessidade de internação hospitalar e pode ser feito até mesmo com anestesia local em pacientes mais frágeis, prática comum nos Estados Unidos, onde o UROLIFT tem sido um dos tratamentos de HPB mais procurado pelos homens.

Os estudos sobre o UROLIFT têm mostrado bons resultados sustentados por até 5 anos. Além disso, é o tratamento de HPB que menos interfere na ejaculação e na ereção.

PSA alto está sempre relacionado ao câncer de próstata?

Postado por producaomgsites em 11/maio/2022 - Sem Comentários

O que é o PSA

PSA alto está sempre relacionado ao câncer de próstata? Antes de tudo, vamos entender o que é o tal PSA.

O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma glicoproteína produzida primariamente pelas células epiteliais da próstata, que pode ser detectada e medida em um exame de sangue. Assim, quando há uma alteração em relação à quantidade, considerada saudável, dessa proteína, isso pode então sugerir o diagnóstico de câncer de próstata.

Quando isso acontece o médico então solicita outros exames para descartar ou confirmar um diagnóstico.

Contudo, o exame de PSA não serve exclusivamente para detectar o câncer de próstata, na verdade a alteração na proteína  pode estar ligada a outros motivos:

✅HPB
✅Prostatite
✅Infecção Urinária
✅Retenção Urinária
✅Cistoscopia
✅Toque retal
✅Biópsia, cirurgia ou ressecção transuretral da próstata
✅Hipismo e ciclismo
✅Ejaculação

Confira agora como é interpretado o exame para definir o risco de desenvolver câncer de próstata:

• Quando o valor de PSA está < 1.0: bom prognóstico / baixo risco
• A partir do momento em que o PSA está entre 1.0 — 3.0: possibilidade de progressão — vigilância
• Se o está PSA for > 3.0: suspeito — necessidade de exames complementares

Desta forma, ao fazer o exame de PSA, siga as orientações do seu médico para obter o resultado exato do exame e evitar alterações promovidas por circunstâncias não médicas como algumas das descritas acima.

Em caso de detecção de alguma doença de próstata, se for verificada a necessidade de intervenção cirúrgica, o procedimento poderá ser realizado de forma minimamente invasiva via cirurgia robótica.

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Comparação entre RTU de Próstata e HOLEP

Postado por producaomgsites em 29/abr/2022 - Sem Comentários

Um estudo publicado recentemente em uma importante revista urológica internacional comparou a RTU de Próstata bipolar (Ressecção transuretral de próstata) com o HoLEP (procedimento minimamente invasivo de enucleação da próstata com laser) no tratamento de pacientes com HPB (hiperplasia prostática benigna). O estudo foi focado em pacientes que tinham próstatas consideradas grandes (pesando 80 gramas ou mais).

De acordo com o estudo, foram encontradas as seguintes vantagens do procedimento HoLEP em comparação com o tradicional RTU:

✅Operação mais rápida

✅Maior quantidade de tecido removido

✅Internação mais breve

✅Menos tempo do uso de sonda

✅HoLEP proporcionou 1/3 da perda de sangue da RTU

Além disso, as vantagens da enucleação com o laser continuaram com o tempo. Acompanhando os resultados em 3 anos, também foi identificado os seguintes benefícios:

✅Melhor escore IPSS*

✅Melhor fluxo urinário (Qmax)

✅Maior queda de PSA

Portanto, esses dados vêm reforçar as vantagens do método minimamente invasivo HoLEP para enucleação da próstata, procedimento realizado rotineiramente aqui na iURO.

*IPSS = escore internacional de sintomas prostáticos

Referência: E, Habib et al. Holmium laser enucleation versus bipolar ressection in the management of large volume benign prostatic hyperplasia. A randomized controled trial. Int J Urol. 2021 Nov 17

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Os sinais de alerta do câncer no rim

Postado por producaomgsites em 22/abr/2022 - Sem Comentários

Um dos principais sinais do câncer de rim, que geralmente leva a pessoa a procurar atendimento médico, é a hematúria, o sangue na urina.

Mas uma lista nada curta de problemas podem gerar esse mesmo sintoma, como infecção urinária, pedras nos rins, doenças de próstata, alterações na coagulação do sangue e até mesmo o uso de alguns medicamentos – como anticoagulantes – e outros!

Então como saber se a hematúria é consequência de um câncer ou não?

Para começar, procure atendimento médico no caso de apresentar sangue na urina, ok? São outros sintomas:

✅Dor na lateral da barriga e nas costas

✅Inchaço abdominal

✅Perda de peso

✅Falta de apetite

✅Cansaço

✅Anemia

✅Febre sem infecção

✅Massa palpável no abdome

Assim como os outros tipos da doença, ao ser detectado precocemente, o câncer de rim tem melhor prognóstico. Não deixe para procurar ajuda médica apenas quando a situação se torna insustentável, mas sim ao perceber os primeiros sinais. Essa dica vale para qualquer doença!

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Você sabe quais são as principais doenças da próstata?

Postado por producaomgsites em 14/abr/2022 - Sem Comentários

Você sabe quais são as principais doenças que afetam a próstata?

Quem é homem, cedo ou tarde passará a se preocupar com a saúde da sua próstata. De acordo com o entendimento médico atual, é recomendado que todo homem faça exame para detecção do câncer de próstata anualmente a partir dos 50 anos, ou a partir dos 45 anos, caso tenha histórico familiar da doença antes dos 60.

Mas o câncer não é a única doença que afeta essa glândula.  Assim, descrevemos quais são as principais doenças que podem acometer a próstata. Confira:

Hiperplasia Prostática Benigna

A HPB é o crescimento benigno (ou seja, não cancerígeno) da próstata. Ela acomete principalmente homens a partir dos 50 anos de idade e pode ser tratada cirurgicamente.

Câncer de Próstata

O câncer de próstata é, atualmente, o tipo mais comum da doença na população masculina, somando quase 66 mil novos casos todos os anos apenas no Brasil! Ao ser detectado no início, a doença tem tratamento com grande chance de cura e, dessa forma, o paciente pode voltar a viver normalmente.

Prostatite

Por fim, a prostatite. Ela se caracteriza pela inflamação da glândula, podendo ser causada por infecções, lesões ou algum problema no sistema imunológico. Como uma doença inflamatória, o seu tratamento normalmente se dá por uso de antibióticos receitados pelo médico.

Essas são as principais doenças que podem afetar a próstata.

Dica: Para preservar a saúde da sua próstata você deve:

✅Ter uma alimentação saudável

✅Praticar atividades físicas regularmente

✅Não fumar

✅Realizar os exames preventivos quando indicados

Se você tem alguma dúvida ou experiência para compartilhar, deixe um comentário.

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Nefroureterectomia e o Tumor Urotelial

Postado por producaomgsites em 23/mar/2022 - Sem Comentários

Os tumores uroteliais se desenvolvem nas células da camada que reveste internamente as vias excretoras, cujo nome é urotélio. Dessa forma podem se desenvolver em várias partes do sistema urinário, como bexiga ureter e rins.

O primeiro e mais comum sintoma desses tumores é a hematúria, sangue na urina, que também é sintoma de diversas outras condições. Ao levar o problema ao urologista, havendo a suspeita desse tipo de tumor, exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia poderão ser solicitados para estudar as vias excretoras.

Quando esses tumores são detectados na parte alta do sistema urinário, nos ureteres ou nos rins, o tratamento mais comum é a nefroureterectomia, que implica na remoção do ureter e do rim afetado.

Em algumas situações especiais e dependendo da extensão e localização do tumor, um tratamento endoscópico menos agressivo pode ser tentado, para tentar preservar o órgão acometido.

O procedimento de Nefroureterectomia é complexo e pode ser realizado através de cirurgia robótica, com ótimos resultados para o paciente no curto e longo prazo.

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