Postado por producaomgsites em 24/mar/2025 - Sem Comentários
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum entre os homens, especialmente à medida que envelhecem. Caracterizada pelo aumento não cancerígeno da próstata, a HPB pode causar uma série de sintomas desconfortáveis, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco e aumento da frequência urinária, principalmente durante a noite. Além disso, a condição pode levar a complicações mais graves, como infecções urinárias recorrentes e retenção urinária.
No Brasil, estima-se que cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos sofram de HPB. O tratamento para essa condição pode variar desde o uso de medicamentos até intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade dos sintomas e do tamanho da próstata. Entre as opções mais inovadoras está a terapia com vapor de água, que oferece uma solução menos invasiva e eficaz para muitos pacientes.
Para explicar mais sobre a terapia com vapor de água, trouxemos o Dr. Rodrigo de Carvalho, urologista especializado no tratamento da HPB aqui da UROBH. A seguir, ele nos explica em detalhes como a terapia funciona, suas vantagens e para quem ela é indicada.
De acordo com o Dr. Rodrigo de Carvalho, a terapia com vapor de água é um tratamento inovador e minimamente invasivo para a hiperplasia prostática benigna.
“A terapia utiliza energia térmica, na forma de vapor de água estéril, para reduzir o volume da próstata. O procedimento é realizado de forma ambulatorial, geralmente com anestesia local e sedação leve, e dura entre 10 a 15 minutos. Uma das grandes vantagens dessa terapia é a preservação das funções sexual e urinária, além de uma recuperação rápida, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades normais em pouco tempo”, explica o especialista.
O Dr. Rodrigo explica que existem diversos tratamentos para a HPB, desde medicamentos até opções cirúrgicas, como a ressecção transuretral da próstata (RTU) e a enucleação a laser (HoLEP).
“A terapia com vapor de água se destaca entre as opções minimamente invasivas por ser menos invasivo que as cirurgias tradicionais, com menos risco de complicações como sangramentos e complicações pós-operatórias. Além disso, oferece uma recuperação mais rápida e preserva a função sexual, algo que não ocorre em muitos dos tratamentos mais invasivos”, diz o Dr. Rodrigo.
Ele também observa que a terapia é eficaz para próstatas de diferentes tamanhos, incluindo algumas acima de 80 gramas, o que representa uma vantagem sobre outras terapias que têm limitações quanto ao tamanho da próstata.
A terapia com vapor de água é indicada para pacientes que apresentam sintomas moderados a graves de HPB, como dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, aumento da frequência urinária, urgência miccional e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
O Dr. Rodrigo destaca que é especialmente benéfico para aqueles que não respondem bem aos medicamentos. “Além disso, é uma excelente opção para pacientes que desejam evitar cirurgias mais invasivas e preservar a função sexual, como homens que desejam ter filhos”, afirma.
O Dr. Rodrigo explica que os benefícios da terapia com vapor de água são impressionantes. “Estudos mostram que até 95% dos pacientes apresentam melhoria significativa nos sintomas urinários após o tratamento, com uma redução de até 50% no escore de sintomas prostáticos (IPSS) e um aumento de 60% no fluxo urinário máximo. Em termos de segurança, essa terapia apresenta uma taxa muito baixa de complicações graves, com menos de 3% de eventos adversos. Além disso, ele preserva a função erétil e ejaculatória em mais de 95% dos casos”, afirma o especialista.
Ele também ressalta a durabilidade dos resultados. “A eficácia se mantém por até 5 anos, com menos de 5% de necessidade de retratamento durante esse período.”
Nem todos os urologistas estão habilitados para realizar a terapia com vapor de água. O procedimento requer treinamento específico e certificação no uso do equipamento.
O Dr. Rodrigo explica que os profissionais interessados devem passar por um programa de treinamento que inclui aulas teóricas, prática em simuladores e observação de casos reais. “Além disso, é fundamental que o urologista tenha experiência em procedimentos endourológicos e um bom conhecimento da anatomia prostática”, afirma o Dr. Rodrigo.
Embora a terapia com vapor de água seja eficaz para a maioria dos casos de HPB, o Dr. Rodrigo aponta algumas situações em que outro tipo de terapia pode ser mais adequado. “Para próstatas muito grandes, com mais de 120 gramas, a enucleação a laser (HoLEP) pode ser mais indicada.
Também não é recomendado para pacientes com câncer de próstata, infecção urinária não tratada, ou estreitamento uretral grave. Em alguns casos, pacientes com coagulopatias graves ou com problemas significativos de saúde podem ser contraindicados para o procedimento”, explica o especialista.
O Dr. Rodrigo descreve o procedimento como um dos mais minimamente invasivos para tratar a HPB. “O procedimento é realizado com anestesia local e sedação leve. Um cistoscópio é inserido pela uretra até a próstata, e o dispositivo aplica injeções de vapor de água nas áreas problemáticas da próstata. Cada injeção dura cerca de 9 segundos, e o procedimento todo leva de 10 a 15 minutos”, explica o Dr. Rodrigo.
Ele destaca que a ausência de incisões e a rápida recuperação são aspectos que tornam a terapia com vapor de água uma opção atraente para muitos pacientes.
Após o tratamento, o Dr. Rodrigo explica que o paciente geralmente pode retornar às atividades normais em poucos dias.
“A maioria dos pacientes recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte, com recuperação completa em 2 a 3 dias. No entanto, alguns cuidados são necessários, como o uso de um cateter urinário por 3 a 7 dias e a evitar atividades físicas intensas e sexo por 2 a 4 semanas”, recomenda. Além disso, é importante aumentar a ingestão de líquidos e, em alguns casos, o uso de antibióticos.
Embora a terapia com vapor de água seja um procedimento seguro, o Dr. Rodrigo alerta que há alguns riscos e complicações possíveis.
“Os efeitos colaterais mais comuns são temporários, como dor ao urinar, sangue na urina e aumento da frequência urinária. Complicações mais graves, como infecção urinária ou incontinência urinária, são raras, ocorrendo em menos de 3% dos casos. Mesmo assim, essa terapia apresenta uma taxa de complicações muito menor em comparação com outros tratamentos para HPB”, conclui.
Em conclusão, o Dr. Rodrigo ressalta que a terapia com vapor de água tem se mostrado uma excelente opção para muitos pacientes com HPB. “A terapia oferece uma alternativa eficaz, segura e minimamente invasiva, com uma alta taxa de satisfação dos pacientes. Seu impacto positivo na qualidade de vida urinária é significativo, e a flexibilidade do tratamento permite que ele seja uma primeira linha de abordagem para casos moderados a severos de HPB”, afirma o Dr. Rodrigo.
Se você sofre de sintomas de HPB e deseja explorar opções de tratamento, essa pode ser uma solução promissora. Consulte um urologista especializado para avaliar se essa terapia é adequada para o seu caso.
Postado por producaomgsites em 11/fev/2025 - Sem Comentários
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum que afeta homens com o avançar da idade. Segundo estimativas, cerca de 50% dos homens acima dos 50 anos e 80% dos acima dos 80 anos apresentam algum grau de crescimento prostático. Esse aumento da glândula pode causar sintomas urinários desconfortáveis e, em alguns casos, necessitar de tratamento especializado.
“A HPB é caracterizada pelo crescimento da próstata, especialmente na zona de transição, que fica ao redor da uretra dentro da próstata”, explica o Dr. Mateus Furtado Rocha. Esse crescimento pode levar à obstrução do canal urinário, exigindo um maior esforço da bexiga para urinar.
De acordo com o Dr. Mateus, os sintomas da HPB podem variar em gravidade. Inicialmente, o paciente pode sentir diminuição do jato urinário, necessidade de esforço ao urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Caso a doença não seja tratada, os sintomas tendem a piorar, podendo levar a urgência miccional e incontinência urinária.
Embora nem todos os homens desenvolvam HPB sintomática, alguns fatores aumentam o risco. Segundo o Dr. Mateus, “o crescimento prostático ocorre naturalmente com o envelhecimento, mas alguns fatores aumentam o risco de progressão da doença e necessidade de cirurgia no futuro”. Homens acima dos 60 anos, com PSA superior a 1,6 ng/ml, próstata maior que 40g, resíduo miccional acima de 40ml e fluxo urinário reduzido têm maior propensão a desenvolver complicações.
O acompanhamento regular com um urologista é essencial para a prevenção de complicações da HPB. “Consultas de rotina permitem identificar precocemente os sintomas e fatores de risco, o que pode evitar sequelas no futuro”, alerta o Dr. Mateus.
O diagnóstico é realizado com base nos sintomas, exames clínicos e testes complementares como ultrassonografia da próstata, PSA e fluxometria. Esses exames ajudam a determinar a gravidade da obstrução urinária e a necessidade de tratamento.
O sistema Urolift é uma opção minimamente invasiva para o tratamento da HPB. “Esse é um dos procedimentos mais realizados nos Estados Unidos e agora também está disponível na UROBH“, destaca o Dr. Mateus. O tratamento consiste na implantação de pequenos clipes permanentes que mantêm a uretra aberta, melhorando o fluxo urinário.
Ao contrário dos medicamentos, que podem ter efeitos colaterais, e de cirurgias invasivas, que podem comprometer a função sexual, o Urolift oferece uma solução mecânica para um problema mecânico. “Uma grande vantagem desse procedimento é a preservação da ejaculação, um fator importante para muitos pacientes”, explica o especialista.
O procedimento é indicado para pacientes com sintomas moderados de HPB, próstata de até 80g e sem obstrução urinária severa. Segundo o Dr. Mateus, “o Urolift é especialmente vantajoso para homens que desejam preservar a ejaculação e para aqueles que não podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos mais invasivos”.
Pacientes com próstatas maiores ou que já fazem uso de sonda também podem ser tratados, mas cada caso deve ser avaliado individualmente.
O Urolift é realizado por via endoscópica, sem necessidade de cortes. “O procedimento é feito sob sedação, dura poucos minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia”, esclarece o Dr. Mateus. Na maioria dos casos, não é necessário o uso de sonda urinária após o procedimento.
Os pacientes começam a notar melhora nos sintomas urinários poucos dias após o tratamento. Durante as primeiras duas semanas, recomenda-se evitar esforços físicos intensos para garantir a recuperação completa.
O Urolift é um procedimento seguro, com baixos índices de complicação e altas taxas de satisfação entre os pacientes. “O acompanhamento com o urologista deve ser mantido anualmente, com exames como PSA, ultrassonografia e fluxometria para monitorar os resultados”, recomenda o Dr. Mateus.
Os estudos mostram que o Urolift é eficaz a longo prazo, com menos de 5% dos pacientes necessitando de retratamento no primeiro ano e cerca de 14% em até cinco anos. “Isso reforça a importância do acompanhamento regular para avaliar a evolução do quadro e garantir o bem-estar do paciente”, conclui o especialista.
Com os avanços na urologia, homens com HPB têm cada vez mais opções de tratamento seguras e eficazes. Se você apresenta sintomas urinários que afetam sua qualidade de vida, busque orientação especializada para encontrar a melhor solução para o seu caso.
Postado por producaomgsites em 04/dez/2024 - Sem Comentários
A cistectomia robótica, uma abordagem tecnológica no tratamento de câncer de bexiga e outras condições específicas, representa um avanço significativo em termos de precisão cirúrgica, recuperação e qualidade de vida para os pacientes.
O Dr. Carlos Henrique Matos esclarece as principais indicações, diferenças entre as abordagens e os benefícios dessa técnica inovadora.
A cistectomia robótica é indicada principalmente em casos de câncer de bexiga com invasão da camada muscular. No entanto, também pode ser utilizada em outras situações, como recidivas frequentes ou falhas em tratamentos anteriores para tumores superficiais.
“Cada caso é avaliado com atenção para garantir que o procedimento seja o mais adequado e eficiente para o paciente,” explica Dr. Carlos.
A origem do tumor influencia a abordagem cirúrgica. Quando o tumor invade a bexiga a partir de outros órgãos, como útero, intestino ou ovário, é possível realizar uma cirurgia mais conservadora, preservando partes da bexiga.
“Em situações onde a origem do tumor não é a bexiga, conseguimos muitas vezes limitar a remoção apenas à área acometida, preservando funções e reduzindo os impactos,” destaca.
Na cistectomia parcial, apenas a área afetada da bexiga é removida. Já na radical, todo o órgão é retirado, e o procedimento inclui estruturas adjacentes.
Nos homens, isso envolve a próstata e vesículas seminais; nas mulheres, o útero e parte do fundo vaginal.
A cistectomia robótica combina alta tecnologia para realizar a remoção da bexiga com maior precisão e menor impacto para o paciente.
O procedimento inclui a retirada do órgão, a remoção de linfonodos pélvicos e a reconstrução da drenagem urinária – frequentemente usando parte do intestino para criar uma nova bexiga (neobexiga) ou desviar o fluxo urinário.
“O uso do robô cirúrgico reduz complicações, sangramentos e efeitos colaterais. Tecnologias como endogrampeadores e fluorescência infravermelha ajudam a maximizar a segurança e a eficácia do procedimento,” explica Dr. Carlos.
Os benefícios incluem:
A perda parcial ou total da bexiga têm diferentes impactos, dependendo do tipo de reconstrução.
Na cistectomia parcial, a capacidade da bexiga pode ser temporariamente reduzida, mas tende a se adaptar com o tempo, sem grandes transtornos para o paciente.
Já na cistectomia radical, a reconstrução pode ser feita de duas formas principais:
“Escolhemos a técnica mais adequada ao perfil e às condições do paciente, garantindo o melhor equilíbrio entre funcionalidade e qualidade de vida,” reforça Dr. Carlos.
A cistectomia robótica é especialmente recomendada em casos de câncer de bexiga invasivo ou para cirurgias mais complexas, onde a precisão e os benefícios da tecnologia fazem grande diferença. No entanto, em estágios muito avançados da doença ou quando há invasão de outros órgãos, a abordagem robótica pode não ser indicada.
Para prevenir, o Dr. Carlos enfatiza a importância de consultas regulares com um urologista, cessação do tabagismo – principal fator de risco para câncer de bexiga – e a adoção de hábitos saudáveis, como controle do peso e alimentação equilibrada.
A cistectomia robótica representa um avanço transformador no tratamento de câncer de bexiga, combinando tecnologia e precisão para garantir segurança e recuperação mais rápida aos pacientes.
Postado por producaomgsites em 12/jul/2024 - Sem Comentários
A prostatectomia robótica, realizada com o avançado sistema Da Vinci X, representa um marco significativo na evolução das técnicas cirúrgicas.
Comparada à cirurgia aberta e laparoscópica tradicional, a abordagem robótica oferece uma visualização tridimensional ampliada do campo cirúrgico e permite movimentos mais precisos e amplos dos instrumentos. “Na cirurgia aberta e laparoscópica convencional, o controle e a visualização são mais limitados, o que pode dificultar a precisão em procedimentos complexos”, explica o Dr. Mateus Furtado Rocha.
Equipe UROBH em cirurgia
Os benefícios dessa técnica são notáveis. Os pacientes experimentam menor perda de sangue, menos dor pós-operatória e um risco reduzido de infecção devido às pequenas incisões.
A recuperação é mais rápida, com alta hospitalar precoce e retorno acelerado às atividades normais. Além disso, há uma melhor preservação das funções urinárias e sexuais.
Para efeito de comparação, a cirurgia aberta envolve maiores incisões e, consequentemente, mais dor e maior tempo de recuperação, enquanto a laparoscopia convencional não oferece a mesma precisão e amplitude de movimento.
Próstata removida
“Os pacientes submetidos à prostatectomia robótica geralmente experimentam uma recuperação mais rápida e com menos complicações”, destaca Dr. Mateus Furtado Rocha.
A técnica minimamente invasiva resulta em menos dor, menor necessidade de medicamentos analgésicos, e uma volta mais rápida às atividades normais. Em termos de qualidade de vida, os resultados são notavelmente melhores, especialmente no que diz respeito à continência urinária e função sexual, devido à precisão na preservação das estruturas nervosas.
A tecnologia robótica amplifica as habilidades do cirurgião. Com uma visão detalhada e controle aprimorado dos instrumentos, o cirurgião pode realizar movimentos mais precisos e delicados, reduzindo a fadiga e aumentando a eficiência operatória.
“O robô se posiciona como uma das opções mais avançadas e eficazes para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata”, afirma Dr. Mateus Furtado Rocha. Estudos demonstram que a prostatectomia robótica é segura e eficaz, com taxas de cura do câncer semelhantes ou superiores às da cirurgia aberta e laparoscópica, e menores taxas de complicações perioperatórias.
Entre os desafios estão o alto custo do equipamento e a necessidade de treinamento especializado. Superar essas limitações requer investimentos em infraestrutura e programas de treinamento robustos.
No entanto, Dr. Mateus é otimista: “O futuro do tratamento do câncer de próstata é promissor, com avanços contínuos na tecnologia robótica e outras modalidades de tratamento”.
Inovações como a integração de inteligência artificial e aprendizado de máquina prometem melhorar ainda mais o planejamento cirúrgico e a precisão intraoperatória.
Tecnologias de imagem avançadas e técnicas de realidade aumentada estão sendo exploradas para fornecer uma visão ainda mais detalhada durante a cirurgia, tornando a prostatectomia robótica ainda mais eficaz e acessível.
O sistema Da Vinci X tem transformado o tratamento do câncer de próstata, permitindo que os cirurgiões realizem procedimentos complexos com maior segurança e eficácia.
Dr. Mateus Furtado Rocha destaca: “É uma ferramenta poderosa que continua a evoluir, proporcionando melhores resultados para os pacientes e redefinindo os padrões de cuidado na cirurgia urológica”.
Postado por producaomgsites em 13/maio/2024 - Sem Comentários
A enucleação endoscópica da próstata com laser já é um procedimento reconhecido por sua eficácia e baixo impacto no paciente. Uma evolução dessa técnica conhecida como MiLEP (Enucleação Endoscópica da Próstata com Laser Minimamente Invasiva ) está se tornando uma opção cada vez mais procurada de tratamento para a hiperplasia prostática benigna (HPB).
Para entender melhor essa inovação, o Dr. Leonardo Gomes Lopes, compartilhou conosco algumas informações sobre essa nova tecnologia.
Segundo o Dr. Leonardo, o MiLEP é uma evolução técnica que permite a realização do HOLEP ou THULEP com equipamentos mais finos (22Fr ou 7mm).
Essa redução no tamanho do equipamento que é introduzido no canal urinário (uretra) não compromete a eficácia do procedimento, mas traz benefícios significativos para o paciente.
A redução do tamanho do equipamento diminui a necessidade de dilatar a uretra e também o trauma local, acelerando a recuperação pós-operatória e diminuindo o risco de estenose (estreitamento) do canal da urina.
Estudos científicos sugerem que a utilização de aparelhos mais finos pode reduzir o risco de incontinência transitória e estenose de uretra, melhorando a recuperação dos pacientes após o procedimento.
A técnica pode ser utilizada em todos os casos, mas pacientes com algum grau de estreitamento no canal urinário ou que tenham receio de evoluir com esse problema, próstatas menores e muito obstrutivas e próstatas de até 80 gramas são as situações mais beneficiadas pelo uso da técnica.
Não há diferenças significativas em termos de eficiência, tempo cirúrgico, tempo de internação ou complicações utilizando o MiLEP em comparação com o HOLEP, comprovando que a nova técnica é eficaz e segura. Pacientes submetidos ao MiLEP tendem a ter um tempo de recuperação mais curto em relação às técnicas padrão.
As principais limitações para o amplo acesso à técnica seriam a necessidade e a disponibilidade dos equipamentos mais finos e de profissionais capacitados e experientes na realização do procedimento.
O MiLEP representa uma evolução técnica importante no tratamento da hiperplasia prostática, oferecendo uma alternativa menos invasiva e eficaz para os pacientes.
Os avanços tecnológicos constantes na urologia têm oferecido diversas formas e opções de tratamento para os pacientes com HPB e muitas delas já fazem parte da nossa realidade. E agora, mais essa inovação está disponível para os pacientes da UROBH.
Postado por producaomgsites em 01/fev/2024 - Sem Comentários
A sigla MIST (Minimally Invasive Surgical Treatment) tem sido muito utilizada para designar um grupo de novos tratamentos para hiperplasia prostática benigna. Esses tratamentos têm como características em comum:
Os pacientes que mais têm procurado esse tipo de tratamento são homens com vida sexual ativa, que já estão incomodados com os sintomas do crescimento benigno da próstata mas que não toleram bem os efeitos colaterais dos tratamentos com medicamentos ou que desejam parar de tomar remédios mas que tem receio de um procedimento cirúrgico mais invasivo ou definitivo que possa afetar a atividade sexual. Outro grupo de pacientes que pode se beneficiar desses tratamentos menos invasivos são pacientes mais idosos ou frágeis, que precisam de tratamento mas não conseguem realizar procedimentos cirúrgicos de maior porte.
Cada tratamento tem suas particularidades e melhores indicações. O urologista com experiência nesse tipo de tratamento minimamente invasivo sabe indicar o procedimento mais adequado para cada caso. Todos estes tratamentos estão disponíveis na UROBH.
Tratamento realizado através da aplicação de vapor de água na próstata que provoca uma redução no volume da glândula desobstruindo o canal da urina. Procedimento realizado pelo canal da urina, rápido e seguro
Pequenos implantes permanentes são usados para manter aberto o canal obstruído pela próstata crescida. O tratamento com o UROLIFT aborda diretamente o bloqueio do canal, oferecendo uma solução mecânica para um problema mecânico”
É um dispositivo de nitinol implantado temporariamente que remodela a uretra prostática e o colo da bexiga para proporcionar alívio significativo e duradouro dos sintomas da HPB.”
Postado por producaomgsites em 10/jan/2024 - Sem Comentários
Confiança é a base de uma jornada de saúde positiva, e na busca pelo melhor atendimento urológico, vários fatores podem conquistar a sua confiança!
ESPECIALIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Procure um serviço com urologistas altamente qualificados e especializados. A expertise profissional é a chave para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.
EXPERIÊNCIA E HISTÓRICO
Confie em serviços com uma sólida experiência e um histórico comprovado de sucesso. Verifique avaliações e depoimentos para entender a satisfação dos pacientes anteriores.
TECNOLOGIA DE PONTA
Equipes que investem em tecnologia avançada demonstram um compromisso com o melhor cuidado possível.
ABORDAGEM COMPASSIVA
Um serviço que valoriza o bem-estar emocional, oferecendo uma abordagem compassiva, faz toda a diferença. A confiança cresce quando você se sente compreendido e apoiado.
TRANSPARÊNCIA E COMUNICAÇÃO
Confiança é construída com base na transparência. Escolha um serviço que priorize uma comunicação clara, explicando procedimentos, riscos e opções de tratamento de maneira compreensível.
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO
Serviços que se comprometem em educar os pacientes sobre sua saúde urológica demonstram uma preocupação genuína.
Pacientes informados são pacientes confiantes.
Lembre-se, a confiança é uma via de mão dupla. Pesquise, faça perguntas e escolha um serviço de urologia que esteja alinhado com suas expectativas e valores. Sua jornada de saúde merece o melhor!
Postado por producaomgsites em 09/jun/2023 - Sem Comentários
Fumantes possuem 4 a 7 vezes mais chances de desenvolver câncer na bexiga. O cigarro contém mais de 70 substâncias cancerígenas e é responsável por cerca de 50% dos tumores malignos da bexiga.
Ao fumar, os compostos químicos presentes no cigarro são inalados, passam pelo pulmão e alcançam a corrente sanguínea. Por sua vez, os rins filtram o sangue e produzem a urina “contaminada”. Como a bexiga é um reservatório de urina, estas substâncias passarão horas em contato com a superfície vesical, causando danos celulares e o consequente aparecimento de tumores.
O câncer de bexiga, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o 7º tumor maligno com maior incidência no Brasil. Só em 2020, foram registrados 10.640 mil casos, com 4.517 óbitos.
Caso você encontre dificuldade para parar de fumar sozinho, procure o Centro de Saúde da sua cidade. O SUS disponibiliza tratamento e acompanhamento gratuito para quem deseja parar com o tabagismo.
Postado por producaomgsites em 15/maio/2023 - Sem Comentários
Muitos pacientes que chegam ao meu consultório sentem constrangimento ao falarem sobre a próstata. Isso faz com que eles tenham pouca informação de valor e muitos boatos infundados. Por isso eu separei algumas informações básicas sobre o assunto:
👉 A próstata é uma glândula que fica logo abaixo da bexiga e ajuda a produzir o sêmen. Ela pode ficar inflamada, formando a prostatite, ou crescer, formando a hiperplasia prostática benigna (HPB) e até mesmo apresentar neoplasia maligna (câncer de próstata)
👉 A prostatite é uma inflamação da próstata que causa dor para urinar e febre. Ela pode ser causada por uma infecção bacteriana ou por um vírus.
👉 A HPB é o crescimento da próstata. Ele pode causar sintomas, como dificuldade para urinar, ardor ao urinar e necessidade de urinar várias vezes ao dia.
👉 Ambos os problemas podem ser diagnosticados com uma avaliação médica, exames laboratoriais e até ultrassonografia da próstata.
👉 O tratamento para a prostatite pode incluir antibióticos ou antivirais, enquanto o tratamento para a HPB pode envolver medicamentos que diminuem o volume da próstata ou até mesmo cirurgia.
👉O câncer de próstata é o mais comum em homens, após o câncer de pele não melanoma. O tratamento pode variar dependendo do momento do diagnóstico.
👉 Cuidar da próstata não é motivo para vergonha
👉 Na grande maioria dos casos o tratamento é possível, se diagnosticado em tempo.
Postado por producaomgsites em 19/jan/2023 - Sem Comentários
A cirurgia robótica é a modalidade de cirurgia minimamente invasiva mais moderna da atualidade, oferecendo maior conforto, recuperação mais rápida e procedimentos mais precisos e seguros.
Hoje eu trago esse vídeo para explicar melhor como essa tecnologia e a técnica que dela faz parte, está mudando vidas em todo o mundo.